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São José dá início à nova etapa de arborização urbana

Evento deu a largada para os investimentos que serão realizados na arborização. (Foto: Adenir Britto/PMSJC)

São José dos Campos vai ficar ainda mais arborizada! Nesta sexta-feira (24), a Prefeitura fez o lançamento do novo projeto de educação ambiental aliado ao Plano Municipal de Arborização Urbana, que abrange todas as ações relacionadas à gestão e operacionalização da arborização urbana municipal, incluindo os serviços de avaliação de árvores, plantio, poda, irrigação, supressão, retirada de raízes e replantio, visando a manutenção do patrimônio arbóreo da cidade.

A cerimônia, que compõe a programação da Semana da Água, foi realizada no auditório do 7º andar do Paço Municipal e contou com a presença de autoridades, lideranças comunitárias, técnicos e munícipes interessados.

O Plano Municipal de Arborização Urbana, apresentado no evento, é o principal instrumento para o planejamento e gestão da arborização urbana do município. O documento traz as diretrizes para implementar a arborização na cidade indicando, por exemplo, as espécies mais adequadas para plantio nas áreas públicas e metas para ampliar a arborização em vias públicas dos bairros.

O programa se baseia no planejamento e na implementação de novas tecnologias, visando promover qualidade na implantação, conservação e expansão da arborização urbana, possibilitando que a árvore seja considerada um elemento primordial na vida da cidade.

Considerando que o plantio de árvores no ambiente urbano eleva o bem-estar físico e mental da população, pela inclusão da paisagem natural à memória e identidade cultural de nossa cidade, o programa almeja o engajamento de toda a sociedade para a valorização do patrimônio arbóreo joseense.

A meta principal é realizar o plantio de 56 mil árvores nos próximos 12 anos. Entre 2018 e 2022, a cidade já plantou 4.895 mudas. Para 2023, o objetivo é realizar o plantio de mais 5.000 mudas ainda neste ano.

Programa de Revitalização de Nascentes

Além dos anúncios, durante o evento houve a assinatura de adoção ao Nossa Nascente (subprograma da Revitalização de Nascentes) pelos clubes Rotary de São José dos Campos e pela Amesatélite (Associação de Amigos, Moradores e Empreendedores da Região Sul de São José dos Campos).

O programa é destinado ao estabelecimento de parcerias para a preservação ambiental e paisagística de áreas públicas em regime de colaboração com os particulares e dá outras providências.

No total, cinco nascentes foram adotadas: PRN 09 – Jd. Satélite (A) pela Amesatélite; PRN 10 – Jd. Satélite (B) pelo Rotary Club Satélite; PRN 30 – Ribeirão Vermelho pelo Rotary Club Jardim das Colinas; PRN 34 – Jd. Guimarães pelo Rotary Club Oeste e PRN 25 – Parque Novo Horizonte pelo Rotary Club Sul.

Ramiro Prado, Presidente do Rotary Club Sul, destacou a importância dessa parceria: “Nós estamos engajados com as linhas de sustentabilidade promovidas pela ONU, e este projeto de revitalização está aliado não só com preservação, mas educação, socialização, inclusão e saúde. É muito gratificante pode fazer a nossa parte e contribuir com este programa”.

O programa Revitalização de Nascentes tem como objetivo realizar um trabalho de proteção e conservação de nascentes localizadas em áreas públicas urbanas, em parceria com a comunidade local, outras secretarias municipais, instituições e empresas.

Uma das primeiras providências inclui a proteção das áreas responsáveis pelo abastecimento dos cursos d’água para que a água das chuvas possa ser interceptada pela vegetação e retida pelo solo, podendo fluir de forma gradual em direção aos corpos d’água.

Para garantir o abastecimento de água, é fundamental proteger os mananciais. Portanto, são realizados reflorestamentos nas áreas de preservação permanente, com o foco voltado para as nascentes e as faixas ciliares dos cursos d’água.

Ao mesmo tempo, são implantados programas de educação ambiental que assegurem a manutenção das áreas recuperadas e a compreensão pela comunidade da importância a conservação das mesmas.

Plantio

Também na manhã desta sexta, 100 mudas foram plantadas na sede da Sociedade Vale-paraibana de Cães Pastores Alemães (SVCPA), localizada na Rua Santarém, 724 – Parque Industrial.

Luciano Guedes, presidente da associação, comentou sobre os benefícios que o plantio irá trazer ao local: “Além de contribuir com o meio ambiente, essas árvores vão trazer sombras para os frequentadores e gerar frutos também, então melhora o ambiente pra quem vem aqui, fica mais agradável”.

Este plantio integra as ações do programa Pomares Nativos Educativos, que visa constituir pomares de árvores frutíferas nativas, típicas dos biomas locais (Mata Atlântica e Cerrado) em diversas regiões da cidade, resgatando o contato da comunidade com os frutos da nossa região.

Os pomares têm um componente educativo, visando as crianças sobre a importância dessas espécies para a dinâmica ambiental local contribuindo, assim, para o equilíbrio ecológico na cidade.

Biodigestor

Ainda nesta sexta-feira, o Paço Municipal recebeu um biodigestor, sistema de gestão que transforma os resíduos sólidos orgânicos (restos de alimentos, cascas de ovos e de vegetais, dejetos animais, entre outros), em biogás, energia renovável que é canalizado para uso na cozinha. O Parque Natural Municipal Augusto Ruschi também receberá o mesmo equipamento em sua reinauguração.

Entre os benefícios do projeto, está a gestão sustentável dos resíduos orgânicos, evitando a contaminação ambiental do solo ou dos lençóis freáticos e minimizando a quantidade de material destinado às estações de tratamento de esgoto. Cada equipamento evita a emissão de cerca de 6 toneladas de gases de efeito estufa por ano.

Além disso, o sistema traz economia, tanto na geração do biogás para a cozinha quanto na destinação correta dos resíduos orgânicos, o que evita o custo com remediação de áreas contaminadas. São equipamentos que impactam positivamente nos indicadores de cidades inteligentes, resilientes e sustentáveis, caso de São José dos Campos.

Com a tecnologia do biogás, o processo microbiológico faz com que as bactérias anaeróbicas, presentes no biodigestor, realizem a gestão correta e sustentável das fezes dos animais. Isso reduz a necessidade do uso de sacos plásticos para recolher os resíduos, diminui a possibilidade de contaminação, elimina odores e gera energia renovável.

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