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Alunos aprovam escolas na zona rural de São José e sonham com futuro

A Emefi Zilda Altamira Socci tem três prédios alocados, nos bairros: Bengalar, Bonsucesso e Turvo de Baixo, e foi municipalizada neste ano pela Prefeitura; região atende cerca de 400 alunos. (Foto: Claudio Vieira/PMSJC)

Na zona rural, o clima é diferente. Ar puro, natureza exuberante por todo lado, animais em meio às casas e a singeleza cercada por sonhos das crianças e adolescentes da Emefi Zilda Altamira Socci, que tem três prédios alocados nos bairros Bengalar, Bonsucesso e Turvo de Baixo, e foi municipalizada neste ano pela Prefeitura de São José dos Campos.

O direito à Educação de qualidade dos cerca de 400 estudantes é respeitado e mantido nas escolas, por meio de trabalho dedicado de profissionais da Educação, com apoio de materiais didáticos e novidades, mas sem deixar de lado as tradições e o estilo de vida típico, como compartilham alguns alunos e a diretora Cristiane Donizetti Vitório Souza Silva.

Bengalar

“Moro na roça e gosto muito, posso andar a cavalo todos os dias, você anda a cavalo todo dia? Aqui tem muita plantação e frutos para comer direto do pé”, diz, com os olhos brilhando, Juliana Fabiola Rosa de Moraes, de 9 anos, aluna do 4º ano no Bengalar.

A rotina da estudante começa cedo, por volta das 5h todos os dias ajudando a família na chácara com os animais e, em seguida, se preparando para ir à escola, onde se dedica e planeja: “sem escola não tem emprego bom para o futuro, quero ser professora de Inglês quando crescer”.

O dia a dia é semelhante para Luiz Gustavo de Carvalho Monteiro Ferreira, 9 anos, do 4º ano, que gosta tanto do contato direto com a natureza e, especialmente, dos animais da fazenda, que sonha ser veterinário um dia.

“Ando de bicicleta, skate e cavalo à vontade por aqui. Tem muita plantação e frutas gostosas nas árvores. Eu gosto da minha professora e penso que se não fosse a escola, a gente não ia aprender as coisas importantes da vida”, afirma com serenidade o jovem estudante.

Bonsucesso

Rafaela Vitória Oliveira Nunes, 9 anos, está no 4º ano, gosta de desenhar e destaca suas preferências na escola: a quadra para jogar bola com os amigos e a hora da merenda, porque “a comida é muito boa”.

A estudante é pequena de estatura e grande nos sonhos, preocupada com o futuro do mundo, pensa em estudar para ser policial. “Quero ser policial, tem muita maldade no mundo e eu quero ajudar as pessoas”, diz.

Turvo de Baixo

A dupla formada pelos alunos do 4º ano da unidade do Turvo de Baixo, Alexia Santos da Silva Gabriel e Enzo da Silva Almeida Santos, 9 anos, aprovou as mudanças neste ano na escola. “A escola está cada dia melhor, com novas carteiras, segurança, limpeza. Recebemos os livros novos também”, dizem os alunos.

“Acho importante a gente poder estudar, para quando crescer fazer faculdade e trabalhar. Eu quero ser médica um dia e continuar morando por aqui, gosto porque tem bastante paz, silêncio e os animais por perto”, afirma.

“Gosto do ar limpinho e de ficar cercado dos animais na chácara. Morar e estudar aqui é muito bom, não quero sair não”, conta Enzo, que sonha com o dia que vai poder viajar de avião.

Missão e história

Servidora na Secretaria de Educação e Cidadania há 18 anos, sendo 9 deles como diretora de escola, Cristiane nasceu e cresceu na zona rural e vê o trabalho na região como “uma grande missão”.

“Adoro trabalhar nessa região, toda a minha história faz parte daqui, minha raiz, com meus pais e irmãs. Cresci aqui e a Educação mudou minha vida, meu pai era trabalhador rural e minha mãe dona de casa, somos seis filhas, sendo quatro professoras. Poder atender essas famílias e oferecer o melhor a elas, por meio da escola, é uma missão que me deixa grata”, afirma.

“As escolas oferecem merenda de qualidade, artes, educação física, tecnologia, aulas diferentes, transporte e refeições. Trabalhamos pelo melhor para motivar os alunos a se desenvolver e sonhar, e para contribuir na formação de todos”, frisa a diretora.

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