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Semana das mulheres: Admiração pelo trabalho de investigação da Polícia Civil

A delegada Zuleika acredita que a mulher tem naturalmente força e sensibilidade, o que acaba transmitindo confiança a pessoa que chega muitas vezes fragilizada ao DP

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Nome completo: Zuleika Gonzalez Araujo
Função: Delegada de Polícia Titular do 16º DP
Local de trabalho: 16º Distrito Policial
Quando entrou na carreira policial: 2000

No último dia da semana da mulher a Secretaria da Segurança Pública publica mais três relatos de mulheres que trabalham nas principais instituições da pasta.

Profissionais das diversas áreas de atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Superintendência da Polícia Técnico-Científica foram entrevistadas e contaram um pouco das experiências e trajetórias vividas por elas nestas funções.

O que chamou a atenção na carreira policial?
Sempre gostei da área criminal, tendo uma admiração especial pelo trabalho de investigação desenvolvido pela Polícia Civil, o que fez com que eu prestasse o concurso para o cargo de delegado de polícia.

Conte a trajetória profissional
Iniciei minha carreira nos plantões policiais do DECAP, posteriormente fui responsável pelas Unidades Gestoras Executoras (UGEs) de algumas seccionais.

Em seguida trabalhei na Deatur (aeroportos de Guarulhos e Congonhas). Em 2015 comecei no DPPC, departamento onde tive oportunidade de em 2016 exercer minha primeira titularidade na 2ª Delegacia de Crimes contra a Administração Pública.

Logo depois fui titular da 3ª Delegacia de Crimes contra a Fazenda Pública. Retornei ao Decap em 2019, onde fui titular do 78º DP, (Jardins), 15º DP (Itaim Bibi) 97º DP (Americanópolis) e hoje estou exercendo minhas funções como titular do 16º DP, Vila Clementino.

Qual foi o caso mais marcante na sua carreira? Por quê?
O caso mais marcante e inusitado da minha carreira foi o roubo a uma rádio que foi transmitido ao vivo pela internet. Na época, abril de 2019, eu era titular do 78º DP e, em menos de 24h, conseguimos identificar os autores, possibilitando a prisão deles.

Qual foi o caso que mais te emocionou? Por quê?
O caso que mais me emocionou foi o latrocínio de um conceituado médico de 93 anos, em fevereiro de 2020, em seu apartamento no bairro da Consolação.

Na época eu também estava à frente da 78º DP e conseguimos identificar que a cuidadora da vítima agiu junto com os três autores que invadiram o apartamento. A mulher foi presa e um dos criminosos identificado, sendo decretada a prisão de ambos.

Como você vê a participação da mulher na carreira?
Acredito ser fundamental o trabalho de todas as delegadas para a nossa instituição, haja vista o excelente e notório trabalho realizado por várias profissionais que com sua inteligência, coragem e sensibilidade contribuem muito para a Segurança Pública do nosso Estado.

Tenho muito orgulho do cargo que desempenho e sou extremamente feliz e realizada por ser mulher e fazer parte desta importante instituição que é a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

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