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Comitiva paulista volta da Turquia após duas semanas de trabalho

Grupo concentrou as operações nas cidades de Kahramanmaras e de Hatay. Foram realizadas 46 operações de busca e salvamento e 74 atendimentos médicos

(Foto: Denis Bonelli/SSP)

A comitiva enviada pelo Governo de São Paulo a Turquia, voltou para casa. Na sexta-feira (24), por volta das 17h30, um voo da Turkish Airline trouxe de volta nossos 26 militares e os quatro cães que atuaram no salvamento e resgate das vítimas do terremoto que assolou a região sul da Turquia e também no norte da Síria.

“O Brasil não poderia ter sido melhor representado, do que com essa comitiva. E venho dizer que o Estado de São Paulo estará sempre a disposição para qualquer estado do nosso país ou qualquer nação amiga”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite.

No total, 42 policiais foram enviados – seis bombeiros de Minas Gerais, seis do Espírito Santo, 26 policiais do Estado de São Paulo e quatro especialistas do Governo Federal.

A comitiva atuou por duas semanas e concentrou as operações de busca e resgate, a pedido do governo turco, nas cidades de Kahramanmaras e de Hatay. No total, foram realizadas 46 operações de busca e salvamento e 74 atendimentos médicos.

“Vocês se esforçaram muito enquanto estavam na Turquia e eu agradeço em nome do meu ministro e do meu Estado”, reconheceu o cônsul geral do Consulado Geral da Turquia em São Paulo, Gürsel Evren, ao falar com a tropa. Por fim, o representante da nação turca afirmou que seu povo nunca esquecerá a ajuda que o Brasil deu.

Do efetivo paulista, 22 são do Grupo de Ações em Emergências e Desastres (GAED), dois são médicos da PM e dois oficiais da Defesa Civil. Além dos policiais, a equipe levará quatro cães de resgate e todo o material para cumprir a missão.

Materiais
No total, foram cerca de 26m³ de material, pesando cerca de 5 toneladas, sendo 4 ton só de São Paulo. Também foram levados materiais básicos para garantir a autossuficiência da equipe, como comida, água e remédios.

Entre o material enviado, estavam ferramentas hidráulicas para rompimento de concreto ou madeira, material de corte, material de uso geral e para escorar escombros, material para trabalho em altura e material de atendimento pré-hospitalar, além de material para montar uma unidade médica para rápido atendimento.

Cães
Dentre os bombeiros encontravam-se quatro guias que atuaram com seus cães de salvamento para potencializar as chances de encontrar pessoas ainda com vida soterradas nos escombros.

Os cães de salvamento Joy, Mari, Hope e Malina acumulam vários salvamentos e vítimas localizadas dentro e fora do Estado de São Paulo e agora vão atuar em um país distante, em cenário que estima mais de 11.000 óbitos e muitos outros feridos e desaparecidos.

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