publicidade
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Deic investiga morte de ex-presidente de empresa de transportes e descobre lavagem de dinheiro

A ação ainda resultou na prisão de dois envolvidos no homicídio

Policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais de Intervenção Estratégica do DEIC deflagram, na manhã de quinta-feira (9), a Operação Proditor, que resultou na prisão de dois envolvidos no homicídio do ex-presidente de uma empresa de transporte coletivo, em março de 2020.

A ação, que também investiga possível relação da empresa e de um vereador da capital paulista com o crime organizado, aconteceu nas cidades de São Paulo e de Mogi das Cruzes.

A operação teve início após as investigações apontarem que a empresa de transporte era usada em um esquema de lavagem de dinheiro de uma de uma organização criminosa, por meio de “laranjas”. Ainda foi apurado que a vítima teria sido morta por não estar realizando os repasses dos valores aos criminosos.

Durante a investigação do assassinato, os policiais perceberam “que esse homicídio tinha relação com o crime organizado, por isso, além do inquérito do homicídio, foi instaurado outro de organização criminosa”, relatou o diretor do DEIC, Fábio Pinheiro Lopes.

Um documento encontrado após o homicídio com a relação dos ônibus da empresa foi fundamental para a elucidação do caso. “Nesta relação, havia a quantidade de ônibus pertencentes à empresa, bem como o nome dos proprietários em que eles estavam registrados e, ao lado, quem eram, na verdade, seus verdadeiros donos, inclusive vários deles com passagens por diversos delitos”, relatou o delegado.

O crime

No dia do crime, o então presidente da empresa de transportes foi levado por um dos homens a uma padaria, sendo executado por outro homem no estacionamento. O autor dos disparos, ainda de acordo com as investigações, teria assumido posteriormente o cargo de diretor de operações da empresa. Ele já tinha passagem pela polícia por roubo, receptação, tentativa de homicídio e lesão corporal.

A dupla teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Além dos mandados de prisão, os policiais ainda cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos presos, à empresa e aos outros investigados. Durante a operação, 18 ônibus que pertenciam aos envolvidos foram apreendidos.

Botão Voltar ao topo