
No último dia 16 de maio começou a vacinação contra o vírus influenza em pessoas privadas de liberdade e servidores do sistema prisional paulista.
Durante a campanha deste ano, a Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP) da Secretaria da Administração Penitenciária prevê imunizar mais de 199 mil reeducandos e 31 mil funcionários.
Na região do Vale do Paraíba, os presos e os servidores do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Tremembé começaram ser vacinados.
A pandemia de Covid-19 ainda não terminou e por ser uma doença respiratória, é essencial destacar a importância da vacinação contra a gripe. Com o aumento da flexibilização das restrições, há também a possibilidade do crescimento da circulação dos dois vírus. Por isso, é importante redobrar a atenção e os cuidados.
Os dois imunizantes podem ser tomados simultaneamente e, por isso, essa ação não irá interromper a campanha contra o Coronavírus. As vacinas vão reduzir o contágio das doenças, prevenindo hospitalizações, mortes e a sobrecarga dos setores de saúde.
A 24ª Campanha de Vacinação contra a Gripe teve início em abril e deve terminar em junho. A previsão é vacinar mais de 90% do público-alvo. Em 2021 a SAP vacinou 87,4% da população privada de liberdade e 51% dos servidores.
O Sistema Único de Saúde (SUS) aplica a versão trivalente que possui duas cepas da influenza A, a H1N1 e a H3N2 (Darwin), e uma da linhagem de influenza B, a Victoria, sendo esta última a que a Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que será a mais frequente este ano.
Anualmente, a OMS investiga quais são os tipos de vírus Influenza que estão ativos no mundo para definir as cepas que a vacina deve combater. Para cada hemisfério é produzida uma vacina específica. No Brasil, a vacina é produzida pelo Instituto Butantan e é do tipo inativada, ou seja, feita sem vírus vivo.