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São José: Escola disputa olimpíada ambiental com projeto de abelha sem ferrão

Turma de alunos da Emefi Profª Dosulina, na região norte, participam da 1ª Olimpíada Restaura Natureza com o projeto sobre abelhas sem ferrão; alunos se tornam multiplicadores na comunidade escolar. (Foto: Divulgação/PMSJC)

Alunos dos anos finais da Emefi Dosulina Chenque Chaves de Andrade, do bairro Altos de Santana (região norte), participam da 1ª Olimpíada Restaura Natureza com o projeto sobre abelhas sem ferrão.

A equipe Super Jataí representa a cidade com estudo sobre polinização e a importância das abelhas no meio ambiente.

A educação ambiental foi além das salas de aula da escola, com orientações de especialistas, acompanhamento das abelhas sem ferrão colocadas em uma caixa no jardim da escola, visita a parques municipais e envolvimento com a comunidade escolar para a apresentação e votação do projeto.

Os feitos da equipe Super Jataí chegaram até o Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) e foram apresentados para autoridades do município. As atividades começaram em março, e o nome da equipe foi escolhido em referência aos serviços ambientais prestados por esta espécie.

Multiplicando conhecimentos

A turma de estudantes dos anos finais (6º ao 9º ano) trabalhou compartilhando conhecimentos sobre o projeto, com apresentações e sensibilização dos anos iniciais (1º ao 5º). Também confeccionaram folders explicativos para distribuição na escola e região, orientando sobre a importância das abelhas sem ferrão. O projeto teve apoio e orientações do meliponicultor Reginaldo Silva.

A caixa de abelhas (cada uma pode ter de 6 mil a 7 mil desses insetos) foi colocada no jardim da escola e é acompanhada de perto pelos alunos e profissionais.

“A oportunidade de instalar uma caixa de abelha sem ferrão na escola e desenvolver uma ação restauradora para participar da 1ª Olimpíada Restaura Natureza foi fantástica”, afirmou a professora de ciências Teresa Brasília da Cunha Pinto Domingues. “Não imaginávamos que algo que começou pequeno fosse tomar uma proporção maior e deixar nossos alunos tão animados. Eles se tornaram agentes multiplicadores, ensinando para os alunos menores a importância desses animais incríveis para a natureza.”

“Para mim foi uma grande honra aprender e trabalhar com as abelhas sem ferrão”, disse o aluno Rafael Costa Dantas, do 8º ano. “Nosso projeto começou pequeno e se expandiu muito rápido por toda a nossa cidade. Como uma semente que cresce, vira árvore e agora estamos esperando para ver se teremos bons frutos.”

“Essa ação na escola contribui para a conscientização ambiental de nossos alunos, é uma experiência que não será esquecida por eles e mostra que a preservação ambiental pode ser praticada no dia a dia”, destacou Teresa.

São José dos Campos é a primeira cidade do Vale do Paraíba a ter um melopolinário municipal, no Parque da Cidade. O projeto Abelhas Nativas sem Ferrão tem atraído a atenção dos munícipes.

A produção de mel das abelhas nativas sem ferrão é considerada de ótima qualidade. São 400 espécies no mundo, 300 delas no Brasil, 62 no estado de São Paulo.

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