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Atenção ao cuidado com o coração das mulheres

(Foto: Pixabay)

Arritmia, doença arterial coronariana, hipertensão, infarto, insuficiência cardíaca, aterosclerose, taquicardia. Não importa qual, os problemas de coração são as maiores causas de mortes no Brasil. E, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), representam 31% dos óbitos ao longo de um ano.

As doenças cardíacas também são a maior causa de mortes de mulheres: uma em cada cinco corre o risco de desenvolvê-las. Elas têm o coração dois terços menor que o do homem, frequência cardíaca média mais acelerada e as artérias coronárias são mais finas.

Após a menopausa, há redução do estrogênio. Por consequência, aumenta a concentração de colesterol no organismo feminino. Além disso, hipertensão na gravidez ou diabetes gestacional, ovários policísticos e uso de anticoncepcional podem aumentar a possibilidade de doença cardíaca entre as mulheres mais jovens.

Portanto, os cuidados devem começar desde cedo. Especialmente se a mulher tiver histórico familiar de infartos, for sedentária, tiver pressão alta, ser obesa, fumante, tiver diabetes ou colesterol alto.

É fundamental consultar o (a) cardiologista, realizar exames periódicos e adotar um modo de vida mais saudável para prevenir doenças e suas complicações.

Sintomas diferentes em caso de infarto
Também chamado de ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio ocorre quando um coágulo bloqueia de alguma forma o fluxo sanguíneo para o coração. Segundo especialistas da Rede D’Or São Luiz, é o resultado de uma série de processos que culmina em uma situação extrema: o dano ao tecido do coração. Isso pode comprometer para sempre a capacidade cardíaca ou levar a pessoa à morte. Os riscos de óbito são maiores nas mulheres que nos homens.

O Ministério da Saúde ressalta que as mulheres apresentam sintomas diferentes de infarto: dor no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo; enjoo; e mal-estar geral, além de cansaço excessivo, sem causa aparente.

Também podem ocorrer a dor ou desconforto na região peitoral – só que no caso das mulheres, semelhante a agulhadas ou pequenas facadas, que pode irradiar para o braço esquerdo, as costas e o rosto. Outros sintomas comuns como suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio podem ocorrer, mas nem sempre estão associados.

Diagnóstico, tratamento e prevenção
A primeira etapa começa com um exame de sangue, em que serão apontados os níveis de colesterol, de açúcar e de triglicérides, que é a gordura presente no nosso organismo. Se estiverem fora do considerado ideal para a faixa etária e o peso da mulher, apontam risco de problemas cardiovasculares.

No caso das mulheres, sobrecarregadas com tripla jornada, quadros de estresse, depressão e ansiedade também podem desencadear problemas cardíacos. Desta forma, é importante também tratar da saúde mental e informar isso ao (à) cardiologista.

Além disso, o médico ou a médica deve solicitar um eletrocardiograma (EGC), que ajuda a diagnosticar casos silenciosos, como arritmias, infarto e as inflamações nas paredes do coração, pericardite ou miocardite.

Dependendo do caso, a paciente pode ter que fazer também o exame que usa o holter, para gravar o EGC de forma contínua por 24h. Ele permite a investigação de arritmias cardíacas, isquemia miocárdica, síncope e avaliação de marca-passo, para facilitar o diagnóstico destes problemas e de possíveis complicações.

Com os resultados, será definido o tratamento necessário, que varia conforme a situação: medicação adequada, cirurgias de angioplastia, cateterismo, colocação de marca-passos. A paciente deve estar atenta para passar por novas baterias periódicas de exame para monitoramento do quadro.

Tanto a prevenção quanto o tratamento demandam mudanças de hábitos alimentares, controle maior de ingestão de gordura, sal e açúcar e opção por uma dieta mais equilibrada. Provavelmente será indicada alguma atividade física regular, para combater o sedentarismo, ajudar na perda de peso e diminuir o desgaste causado pelo estresse.
Outro ponto importante: não fumar. O hábito causa riscos para o usuário e para o fumante passivo que, mesmo sem fazer uso do cigarro, pode sofrer dos mesmos males de quem fuma próximo dele.

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