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Documentário destaca os aprendizados da crise hídrica na bacia do Paraíba do Sul

Desde a segunda metade da década de 90, a bacia do rio Paraíba do Sul vem passando por eventos hidrológicos de escassez de água e baixos armazenamentos em reservatórios.

A seca prolongada na bacia, ocasionada principalmente pela falta de chuva entre os anos de 2014 e 2015, caracterizou um dos maiores eventos críticos ambientais de sua história. Nesse contexto, o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), resolveu retratar, por meio de uma memória audiovisual, os aspectos e a gestão dessa crise.

O histórico foi protagonizado pelas principais entidades que atuaram na gestão da crise hídrica na bacia: representantes da Agência Nacional de Águas (ANA); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM); Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE); Instituto Estadual do Ambiente (INEA); membros do CEIVAP; Comitê Guandu; Comitê Baixo Paraíba do Sul; AGEVAP; entre outras instituições.

Ocasionada principalmente pela estiagem e pela queda nos níveis dos reservatórios, a bacia do Paraíba registrou seus piores índices em 84 anos de história, causando impactos ambientais, sociais e econômicos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

De abril de 2014 aos dias de hoje, o Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Operação Hidráulica na Bacia do Rio Paraíba do Sul para atuação conjunta com o Comitê Guandu (GTAOH) realiza reuniões, presenciais ou por videoconferência, para discussões e monitoramento acerca da qualidade e quantidade das águas na bacia.

O documentário produzido pelo CEIVAP traz à tona todas as experiências e aprendizados que a crise proporcionou. Os representantes do Comitê, engajados através do GTAOH, atuaram e continuam trabalhando de forma integrada e resolutiva, para garantir a segurança hídrica na bacia do Paraíba do Sul.

Assista o documentário clicando aqui.

Como funciona o sistema hidráulico da bacia?

O sistema hidráulico do rio Paraíba do Sul é um complexo conjunto de estruturas existentes nas bacias hidrográficas do Paraíba do Sul e do Guandu. Os principais reservatórios da bacia são Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil.

A capacidade total desses reservatórios (reservatório equivalente) é de 7.294,7 milhões de metros cúbicos, dos quais 4.341,9 milhões de metros cúbicos estão dentro da faixa normal de operação (volume útil total).

Desses, o reservatório de Paraibuna é o que possui a maior capacidade de armazenamento em termos de volume útil (61%), seguido por Jaguari (18%), Funil (14%) e Santa Branca (7%). Os reservatórios estão localizados no estado de São Paulo, exceto o de Funil que se localiza no estado do Rio de Janeiro.

Papel do CEIVAP na bacia do Paraíba do Sul

Um dos pioneiros no sistema de gerenciamento hídrico, o CEIVAP é o órgão responsável pela gestão da bacia do Paraíba do Sul, que compreende 184 municípios nas regiões dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Desde a sua criação, o Comitê atua viabilizando programas de gerenciamento, recuperação e proteção dos recursos hídricos na área da bacia. Há elaboração de estudos, planos e projetos, intervenções para preservação e conservação de mananciais, além de ações de comunicação, educação ambiental e mobilização.

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