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Nos caminhos da fé, sustentados pela Trindade, por padre Kleber Rodrigues

Santíssima Trindade. (Foto: reprodução)

Percorrendo os caminhos de nossa fé, temos a oportunidade de refletir hoje sobre a Santíssima Trindade.

Dentro da organização das celebrações litúrgicas, no domingo seguinte à Solenidade de Pentecostes, temos a oportunidade de celebrar a Santíssima Trindade, ou seja, Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Esta ocasião quer ajudar cada um a desenvolver e solidificar a consciência daquilo que é o alicerce da fé: cremos em Deus Uno e Trino.

Falar da Trindade, nem sempre é fácil, pois se trata de um grande mistério, e como tal, nunca conseguiremos esgotar as referencias, por isso, costumo dizer: mistério não se explica, mergulha-se.

Mergulhar na fé trinitária é recordar primeiramente o nosso batismo, onde adquirimos a identidade cristã e somos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28,19). O Catecismo da Igreja Católica recorda: “os cristãos são batizados “em nome” do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e não ‘nos nomes’ destes três, pois só existe um Deus, o Pai Todo-Poderoso, seu Filho Único e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 233).

Sempre que iniciamos e concluímos as celebrações, nossas orações, traçamos sobre nós o sinal que remete ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Conscientes de que estamos envolvidos por este mistério, com a dimensão celebrante do ser cristão.

É importante saber e crer que a Trindade é Una e que não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas. Numa das orações da missa, se diz: “Tudo o que revelastes e nós cremos a respeito de vossa glória atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo (Prefácio)”. Na medida em que vivemos a unidade terrena, vamos refletindo em nossa vida, aquilo que cremos.

Outro passo importante na celebração da Trindade, é ter a consciência de que são pessoas distintas entre si, ou seja, “Aquele que é o Pai, não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho. São distintos entre si por suas relações de origem: É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito que procede”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 254).

É valido perceber neste contexto, que existem ações que caracterizam o Ser de cada membro da Trindade, explico: O Pai que cria, o Filho que revela o Pai e o Espírito que confirma a ação do Pai e do Filho e conduz a Igreja. Na linguagem do amor, diríamos: O Pai é aquele que ama, o Filho é o amado e o Espírito, o vínculo de amor entre Eles.

A Solenidade da Santíssima Trindade que então ensinar-nos: nossa fé é trinitária, cremos no Deus Uno e Trino, Três Pessoas, mas uma só divindade fundamentada na comunhão. Como filhos e filhas, na medida em que vivemos a unidade e a comunhão, como Igreja, Povo de Deus, conseguiremos mergulhar neste mistério.

Que em cada sinal Trinitário que fizermos ou nos deparamos, renovemos o sentido do nosso batismo e da nossa pertença a vida de Igreja, de modo, que caminhamos para um dia, no céu, contemplá-los, face a face.

Padre Kleber Rodrigues da Silva, é pároco e reitor da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Pindamonhangaba-SP. Natural de São Luiz do Paraitinga-SP, é o caçula de 12 filhos. Foi ordenado padre em 15 de maio de 2004. É formado em Filosofia, Teologia, Publicidade e Propaganda e atualmente está fazendo Pós-Graduação, em Gestão Religiosa e Paroquial.

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