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Caminhos da Fé | A caminho de Pentecostes

Pentecostes, festa da unidade. (Foto: Pascom Matriz)

Estamos vivendo o tempo litúrgico da Páscoa, um período de cinquenta dias, entre o domingo da Ressurreição e Pentecostes.

Neste percurso temos acompanhado na liturgia diária, o percurso que as primeiras comunidades cristãs fizeram diante da novidade da Ressurreição de Jesus Cristo. São momentos de alegria, de confusão, descobertas, martírio e principalmente de propagação da mensagem evangélica, além dos muros de Jerusalém.

É significativo neste processo, a atitude de anunciar, escutar, acolher uma proposta de vida, deixar-se batizar e professar a fé na Ressurreição. Há nos apóstolos um grande entusiasmo e um desejo de que todos os povos recebam o anúncio da Salvação, por isso, não medem esforços para chegar as famílias, constituir novas comunidades, designar presbíteros e diáconos, organizar os ministérios, os serviços, as orações, as catequeses, as celebrações e os sinais de partilha e caridade.

Tudo isso há de se tornar um referencial a nós, Igreja, que continua este processo de evangelização no século XXI. Tantos desafios que acompanham aqueles que optam por construir o Reino de Deus. As dificuldades da evangelização nascem no âmbito pessoal, familiar, profissional e eclesial, isto é, no interno e no externo do ser Igreja.
Diante deste olhar sobre as alegrias e desafios da evangelização, é preciso perguntar-se: quem mantém a Igreja viva? Como os missionários e missionárias encontram força e entusiasmo para que tudo isso não acabe?

A resposta começa a ser construída a partir do título do nosso artigo: a caminho de pentecostes. Neste acontecimento, a Igreja celebra a efusão do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o hóspede da alma, o Defensor, o Paráclito. São muitos os títulos que podemos aplicar e cada um demonstra um sentido da sua ação no mundo e na Igreja.

Caminhar para a celebrar Pentecostes, é perceber os fundamentos da fé, que brotam do mistério da paixão, morte e ressurreição e se desdobram no trabalho dos apóstolos, na força da Palavra de Deus, na vida sacramental, no ser comunidade, nos trabalhos pastorais, no serviço prestado pelos movimentos eclesiais, as irmandades e todos aqueles que se envolvem na edificação do Reino.

Trata-se de um caminho de fortalecimento, de crescimento, de multiplicação dos dons, carismas, ministérios, vividos no espírito de unidade e comunhão. Além do que aprendemos a lidar com os limites, com as diferenças, com as dificuldades que surgem na caminhada. O sentido de congregar-se e ser uma Igreja Peregrina, fortalece o coração dos seus membros, de modo que, aprendemos a olhar para o horizonte, cultivando a esperança.

Caminhar para Pentecostes, é celebrar a unidade na diversidade dos povos, línguas, raças e nações. É como olhamos para a Igreja nos dias de hoje, presente em tantos lugares, com as diversidades, mas um mesmo Espírito. Saberemos que estamos no caminho certo, quando os frutos forem: comunhão, unidade, partilha, solidariedade e paz.

Desejo que o seu caminho para Pentecostes seja envolvido de grande alegria e entusiasmo, sendo uma pedra viva e edificante deste Igreja, no lugar, onde hoje estamos isolados socialmente em decorrência desta pandemia.

Padre Kleber Rodrigues da Silva, é pároco e reitor da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Pindamonhangaba-SP. Natural de São Luiz do Paraitinga-SP, é o caçula de 12 filhos. Foi ordenado padre em 15 de maio de 2004. É formado em Filosofia, Teologia, Publicidade e Propaganda e atualmente está fazendo Pós-Graduação, em Gestão Religiosa e Paroquial.

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   DA REDAÇÃO | acompanhe a coluna Caminhos da Fé

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