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Caminhos da Fé | Maio: um mês dedicado a Maria

Nossa Senhora do Bom Sucesso, padroeira de Pindamonhangaba. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

Iniciamos mais um mês, neste contexto de pandemia e isolamento social. Com a prática religiosa, temos aprendido a suportar e a superar cada dia esta situação que interfere nas nossas relações e no nosso psicológico.

Para muitos, os momentos de orações, de celebrações, de partilha da Palavra, tem sido ocasiões especiais para desenvolver a fé e a comunhão, como Igreja Doméstica.

Maio é para os católicos, um período especial. Chamado popularmente do mês de Maria, é também conhecido como o “mês das noivas”, onde normalmente ocorre um aumento das celebrações matrimonias, considerando isso, fora da situação de pandemia.

“No Ocidente, os primeiros testemunhos do mês de maio dedicado à Virgem Maria aparecem por volta do final do século XVI. No século XVIII, o mês mariano, no sentido moderno da expressão, já está bem atestado; trata-se porém, de uma época na qual os Pastores centram a sua ação apostólica – exceto para a penitência e o sacrifício eucarístico – não tanto na liturgia quanto nas práticas de piedade, e na qual os fiéis convergem preferencialmente para estas mesmas práticas”. (Diretório sobre piedade popular e liturgia).

Viver um “mês mariano”, é aproximar nossa vida aos acontecimentos da Virgem Maria. Há no coração das pessoas uma sintonia com tudo aquilo que ela meditava e guardava no seu coração. A luta de tantas famílias, pais, mães, filhos e filhas é depositada aos pés da “Mãe de Jesus”, e buscam nela, a força e o amparo que tanto necessitam.

O mês mariano, é vivido sempre no contexto do Tempo Pascal. Por isso, ele não deve se sobrepor ao acontecimento da Ressurreição, mas “as práticas de piedade deverão salientar a participação da Virgem Maria no mistério pascal (cf. João 19,25-27) e em Pentecostes (cf. Atos 1,14), que inaugura o caminho da Igreja: um caminho que ela, que se tornou participante da novidade do Ressuscitado, percorre sob a direção do Espírito”.

Neste contexto de Pandemia, o Papa Francisco, envio uma carta a todo povo de Deus, onde afirma: “Neste mês, é tradição rezar o Terço em casa, com a família; dimensão esta – a doméstica –, que as restrições da pandemia nos «forçaram» a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.           Por isso, pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fazer: a simplicidade; e é fácil encontrar, mesmo na internet, bons esquemas para seguir na sua recitação”. (Acesse a integra da carta neste link).

Outras formas de viver o “mês mariano” está na prática da escuta orante da Palavra de Deus, a recitação do Ângelus, as ladainhas da Virgem, a consagração a Nossa Senhora, o uso do escapulário e das medalhas marianas, além de criar um pequeno altar com uma vela, a imagem de Nossa Senhora e ornamentá-lo com um vaso de flor. Coisas simples e que nos remetem à simplicidade de Nossa Senhora, a qual invocamos sobre os diversos títulos.

Padre Kleber Rodrigues da Silva, é pároco e reitor da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Pindamonhangaba-SP. Natural de São Luiz do Paraitinga-SP, é o caçula de 12 filhos. Foi ordenado padre em 15 de maio de 2004. É formado em Filosofia, Teologia, Publicidade e Propaganda e atualmente está fazendo Pós-Graduação, em Gestão Religiosa e Paroquial.

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