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Fundo Social de Pindamonhangaba incentiva confecção e uso de máscaras caseiras

São 35 artesãs numa corrente de solidariedade para a produção de máscaras. (Foto: PortalR3)

Com o posicionamento do Ministério da Saúde a respeito do uso de máscaras faciais, o Fundo Social de Solidariedade de Pindamonhangaba está incentivando a produção e utilização de máscaras como forma de diminuir o contágio do covid-19.

Desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus, uma corrida mundial em busca de máscaras de proteção fez com que elas sumissem das prateleiras. O Ministério da Saúde vem buscando adquirir esse EPI para garantir a proteção dos profissionais de saúde. Porém para a população em geral, a máscara caseira feita com pano é uma opção barata e que causa um efeito muito positivo.

Segundo Claudia Vieira Domingues, presidente do Fundo Social de Pinda, a ideia é ganhar os tecidos e TNT e através do voluntariado confeccionar milhares de máscaras. “Estamos viabilizando tecidos e com o voluntariado de algumas costureiras que já fizemos um contato vamos iniciar a produção dessas máscaras. Nossa ideia é disponibilizar para a população mais carente, incentivando e conscientizando para o seu uso correto”.

Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. E mais uma informação importante: ela é individual. Não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

Máscaras que serão produzidas pelas artesãs. (Foto: Divulgação)

“Você pode fazer uma máscara ‘barreira’ usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual”, explicou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Embora seu efeito não esteja cientificamente comprovado, a tese de que as máscaras caseiras colaboram de certa forma é inquestionável. Recentemente autoridades da República Checa e Cingapura destacaram que além do isolamento social, a utilização em massa da máscara facial desacelerou significativamente a propagação do vírus.

A ideia é de que quanto mais pessoas utilizam esse material as chances de micro gotículas potencialmente infectadas serem transmitidas são bem menores, tornando-se um grande aliado no combate ao vírus e na proteção das pessoas.

Em Pindamonhangaba, as redes sociais já comprovam que a população comprou a ideia e diversos anúncios são postados em grupos com ofertas de produção e venda de máscara.

“Usar máscara de pano é melhor que não usar nenhuma. A produção caseira vem crescendo e a recomendação é de que utilize tecido mais fechado, não sendo recomendado por exemplo a seda. Após a utilização ela pode ser reaproveitada podendo ser higienizada com água e sabão e depois secá-la naturalmente no sol, sempre segurando pela alça”, afirmou a otorrinolaringologista Dra. Marcia Murão.

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