Com a declaração do Ministério da Saúde, em 20 de março, informando que o país estava em transmissão comunitária, todos os 3 casos registrados em Pindamonhangaba haviam histórico de deslocamento entre cidades, estado ou país. Com a resultado positivo para covid-19, nesta sexta-feira (10), e com a colheita do histórico do paciente, a Secretaria de Saúde informa que já estamos também em transmissão comunitária no município.
De acordo com a prefeitura de Pindamonhangaba, o 4º caso foi confirmado hoje, de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, em isolamento domiciliar, sem histórico de deslocamento fora do município. “Isto nos mostra que o vírus está presente na cidade e em franca transmissão”, afirma o diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos a Saúde, Rafael Lamana. “Este dado reafirma que devemos manter o isolamento social, isto implica na suspensão de qualquer atividade que não seja essencial à manutenção da vida, de tal sorte que desestimule a circulação da população e, por conseguinte a aglomeração”, completou.
De acordo com o diretor, “é de suma importância que os residentes do município se conscientizem e cumpram com suas obrigações sociais. Este não é o momento de passeios, atividades supérfluas”.
Importante destacar que as atividades que estão contempladas no Decreto Municipal nº 5769/2020 devem manter-se atendendo às exigências sanitárias previstas no Decreto Municipal nº 5770/2020, que vão do controle / restrição de acesso até fornecimento de EPI – Equipamento de Proteção Individual aos colaboradores, para que assim possam continuar exercendo suas atividades sem sofrerem punições de lavratura de auto de infração podendo chegar a R$ 276.100,00 a interdição do estabelecimento sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis.
Denúncias podem ser registradas pelo telefone 153 ou pelo aplicativo E-ouve, e serão encaminhadas à fiscalização sanitária para verificação.
Segundo a prefeitura, atualmente, mais de 50 empresas foram autuadas e interditadas pela fiscalização, destas, três de médio/grande porte foram denunciadas ao Ministério Público do Estado de São Paulo, por crime à saúde pública.
