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Paratleta de Taubaté é bicampeão mundial no Lançamento de Disco em Dubai

Paratleta taubateano conquistou o Ouro estabelecendo novo Recorde Mundial da prova na classe F11 com 46,10m e de quebra garantiu vaga nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. (Foto: Ale Cabral / CPB)

É ouro! É recorde mundial! É bicampeonato mundial no Lançamento de Disco para o paratleta Alessandro da Silva, da equipe Esporte Para Todos, da prefeitura de Taubaté.

Na madrugada desta quarta-feira, 13/11, ele foi Campeão do Lançamento de Disco (classe F11, para deficientes visuais), no Campeonato Mundial de Paratletismo, que está sendo disputado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Com a marca de 46,10m, Alessandro superou seu principal concorrente, o italiano Oney Tapia, e faturou o Ouro, estabelecendo também o novo Recorde Mundial da prova nesta classe.

O resultado dá ao paratleta de Taubaté seu sonhado Bicampeonato Mundial – ele já trazia o Ouro do último Mundial disputado em Londres 2017. E pelos critérios estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, o título de hoje garante Alessandro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

O Caminho até o Bicampeonato:
Disputando seu terceiro Campeonato Mundial, e trazendo a responsabilidade e o favoritismo de atual Campeão da prova, Alessandro teve um primeiro lançamento invalidado.

Na segunda tentativa, ele alcançou 41,73m, já pulando para a primeira colocação, ultrapassando seu principal concorrente, o italiano Oney Tapia. Na terceira rodada de lançamentos veio o Recorde Mundial, lançando o implemento de 2 Kg a uma distância incrível de 46,10m.

A partir daí, Alessandro começou a consolidar seu bicampeonato, já que o italiano não deu mostras de que conseguiria chegar a essa marca. Na quarta rodada, Alessandro arriscou e acabou queimando o lançamento. Na quinta tentativa, fez 42,20m, e na sexta e última, já Campeão Mundial, ele não passou de 39,85m.

Festa brasileira em Dubai, e o taubateano Alessandro da Silva celebrou bastante a conquista do bicampeonato Mundial no Lançamento de Disco:
“Toda prova quando se entra como favorito, como era o caso hoje [quarta-feira] aqui, a pressão vem em dobro, comigo não foi diferente. Mas nunca tento demonstrar, porque nós viemos para melhorar a marca e para a medalha ouro, se fosse o recorde melhor ainda. Mas ainda esperava que pudéssemos ir mais longe”, comentou na zona mista.

A medalha de Prata ficou com o italiano Oney Tapia, com 42,50m. O Bronze foi para Mahdi Olad, do Irã, com 41,18m.

Alessandro se tornou cego por conta da toxoplasmose. Conheceu o esporte paralímpico por meio de um ex-professor que o apresentou à prova de arremesso. Defende a equipe do Programa Esporte Para Todos, de Taubaté, desde 2017.

Neste Campeonato Mundial de Dubai, ele já havia conquistado a medalha de Bronze no Arremesso de Peso, em prova disputada no dia 07 de novembro. Na ocasião, ele cravou 13,99m, estabelecendo sua melhor marca da carreira e novo Recorde das Américas. Volta para casa com duas medalhas na bagagem, um Recorde das Américas, um Recorde Mundial e passaporte carimbado para Tóquio 2020.

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