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Exercício geral de Emergência Nuclear prepara militares para desastres atômicos

O comando da operação foi atribuído à Marinha do Brasil, passando seu emprego a ser coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. (Foto: Assessoria de Comunicação Social)

Nos dias 30 e 31 de outubro as Forças Armadas participaram do Exercício Geral de Emergência Nuclear, em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. A novidade, este ano, foi a implementação da concepção do emprego das tropas sob a modalidade de Comando Conjunto. O Almirante José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, Comandante em Chefe da Esquadra, foi designado como Comandante da Operação Conjunta.

O comando da operação foi atribuído à Marinha do Brasil, passando seu emprego a ser coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Dessa forma, o planejamento de resposta das Forças Armadas ganha em eficiência, por permitir a melhor utilização dos meios por um comando único. Além disso, assegura uma rápida consciência situacional pelo Ministério da Defesa, em Brasília.

Para as Forças Armadas, o Exercício afirma a capacidade de emprego em resposta a desastres dessa natureza, ressaltando suas competências na área de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (DBNQR). Contribui para a aprovação do uso pacífico da energia nuclear pelo país, tanto diante do público interno quanto para a comunidade internacional; fortalece a cultura de integração e cooperação com as agências governamentais; e contribui para a mitigação das consequências de desastres dessa natureza. A situação exige um rápido desdobramento das Forças Armadas, utilizando a exploração de suas características de prontidão e mobilização.

A coordenação geral do Exercício é do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR), órgão gestor do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON). Principais tarefas das Forças Armadas nessa situação: evacuação da população por via marítima e terrestre; apoio de saúde por meio de Hospitais de Campanha; interdição do espaço aéreo; controle da área marítima; descontaminação e evacuação aeromédica de radioacidentado e radiocontaminado; e apoio às agências governamentais envolvidas.

Área de Operações

A Marinha do Brasil participou com 826 militares, um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, uma aeronave, dois navios (NDM Bahia e NPa Beneventes), dez embarcações diversas, 30 viaturas, uma Unidade de Descontaminação DBQRN e um Hospital de Campanha, Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Naval Marcílio Dias. O Exército Brasileiro contou com 360 militares, 70 viaturas, uma Unidade de Descontaminação DBQRN, um Hospital de Campanha, um Destacamento da Polícia do Exército e uma Base de Apoio.

Área de atuação. (Foto: Assessoria de Comunicação Social (Ascom)

A Força Aérea enviou 30 militares de diversas Organizações Militares, como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), o Instituto de Estudos Avançados (IEAV) e o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE). Os Hospitais de Campanha da Marinha e do Exército atenderam cerca de duas mil pessoas, realizando Ação Cívico-Social.

A coordenação geral do exercício cabe ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR), sendo o emprego das Forças Armadas conduzido pelo Estado Maior Conjunto das Forças Armadas – Ministério da Defesa, por meio da Subchefia de Operações.

Outros Ministérios e agências envolvidas são: Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Defesas Civil Estadual e Municipal, Ministério da Saúde, Polícia Militar do Rio de Janeiro, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Polícia Rodoviária Federal(PRF), Governo do Estado do Rio de Janeiro e Prefeituras de Angra dos Reis e de Paraty.

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