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Secretário-geral da ONU alerta que julho foi o mês mais quente já registrado

Em Westminster, no Reino Unido, jovens protestam por ações climáticas urgentes. Foto: Flickr (CC)/Rox

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na quinta-feira (1º) que julho igualou ou superou o mês mais quente já registrado na história, segundo novos dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

“De acordo com os dados mais recentes da OMM e de seu centro de clima, julho igualou se não superou o mês mais quente já registrado na história. Isso ocorre após o registro do junho mais quente já registrado”, disse o secretário-geral da ONU.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na quinta-feira (1º) que julho igualou ou superou o mês mais quente já registrado na história, segundo novos dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

“De acordo com os dados mais recentes da OMM e de seu centro de clima, julho igualou se não superou o mês mais quente já registrado na história. Isso ocorre após o registro do junho mais quente já registrado”, disse o secretário-geral da ONU.

“Se não agirmos sobre as mudanças climáticas agora, esses eventos climáticos extremos são apenas a ponta do iceberg. E esse iceberg também está derretendo rapidamente. (…) Os principais cientistas do mundo nos dizem que precisamos limitar o aumento de temperatura a 1,5°C se quisermos evitar os piores impactos da mudança do clima”, disse.

“Precisamos reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 45% até 2030. Precisamos atingir a neutralidade de carbono até 2050. E precisamos levar em conta os riscos da mudança climática em todas as decisões para impulsionar o crescimento resiliente, reduzir a vulnerabilidade e evitar investimentos que possam causar mais danos”, afirmou o secretário-geral da ONU.

O anúncio ocorre antes da Cúpula de Ação Climática 2019, que ocorre em setembro, em Nova Iorque. O secretário-geral da ONU pediu que líderes de governos, empresas e sociedade civil compareçam à cúpula munidos de planos concretos — passos claros para melhorar as contribuições nacionais até 2020 e estratégias para a neutralidade de carbono até 2050.

Até agora, alguns passos ousados já foram dados:

• A Iniciativa de Ar Limpo da Cúpula de Ação para o Clima pede que governos nacionais e locais se comprometam a atingir qualidade do ar que seja segura para seus cidadãos, e alinhem suas políticas de mudanças climáticas e de combate à poluição do ar até 2030.

• O Pacto Global da ONU anunciou que 28 empresas com capitalização de mercado de 1,3 trilhão de dólares comprometeram-se a impulsionar a ambição climática alinhada à limitação do aumento da temperatura global de 1,5°C.

• Indivíduos de todos os lugares do mundo estão convidados a contribuir para combater as mudanças climáticas por meio da campanha da ONU ActNow. O robô da ActNow recomenda ações diárias para reduzir nossa pegada de carbono — como viajar de maneira mais sustentável, economizar energia e comer menos carne. A campanha enfatiza o impacto que a ação coletiva pode ter neste momento crucial da história do nosso planeta. Quando mais pessoas agirem, maiores serão os impactos.

Para mais informações, visite o site da cúpula www.un.org/en/climatechange/index.shtml.

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