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Cadetes recebem o espadim na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende

Alunos durante a formatura em Resende. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) receberam, sábado (17), o espadim, que faz parte do uniforme histórico deles e é o símbolo da honra militar.

A cerimônia de entrega da réplica reduzida do sabre de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, contou com a presença de 411 militares (397 brasileiros e 14 de nações amigas, sendo 38 mulheres). Os jovens da Turma Bicentenário da Independência são pertencentes ao primeiro ano da AMAN.

Além dos familiares dos cadetes, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, também prestigiaram o evento. Assim que chegaram à AMAN, ambos passaram em revista à tropa acompanhados do Comandante do Exército, general de Exército Edson Leal Pujol, do comandante da AMAN, general de Brigada Gustavo Henrique Dutra de Menezes, e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da entrega do espadim aos cadetes da Academia Militar dos Agulhas Negras (AMAN). (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em seguida, os cadetes desfilaram em homenagem ao presidente da República. Houve salva de 21 tiros de canhão e Jair Bolsonaro assinou um livro histórico do Exército. Coube ao comandante e chefe das Forças Armadas, presidir a cerimônia no pátio tenente Moura, em Resende (RJ).

Ele destacou a responsabilidade que os jovens militares terão pela frente. “Meus cadetes, no futuro, vocês estarão nos nossos lugares. A responsabilidade os acompanharão por toda a vida. Assim como vocês, em 1974, eu também recebi o meu espadim”, lembrou.

Por outro lado, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, falou sobre o significado que é receber o espadim da Academia Militar das Agulhas Negras. “Significa que o futuro oficial do Exército Brasileiro se incorpora às fileiras da Força Terrestre, recebendo uma réplica do invencível sabre de Duque de Caxias”.

Em seu discurso, o comandante da AMAN, general de Brigada Dutra, ressaltou a honra que é para o cadete protagonizar essa cerimônia. Ele recordou a importância de todos manterem firmes os valores ensinados na Academia.

“Sintam-se privilegiados de serem cadetes de Caxias. Lembrem-se, entretanto, que o sucesso particular e o êxito de todos nós juntos está perenemente vinculado aos valores militares, referenciais fixos e fundamentos imutáveis que influenciam o comportamento e a conduta de cada um de nós. Isso implica cumprir rigorosamente o nosso código de honra”.

Bolsonaro entrega o espadim ao cadete Gabriel Felipe Bejarano da Costa Resende, primeiro colocado da Turma Bicentenário da Independência do Brasil.  (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O primeiro colocado, do primeiro ano da turma Bicentenário da Independência, foi o cadete Gabriel Bejarano Resende. O jovem, de 18 anos, que nasceu em Manaus, recebeu o espadim das mãos do presidente da República.

Histórico e estrangeiros na AMAN

A cerimônia de entrega dos espadins aos cadetes é uma tradição desde 1932. As turmas costumam ser compostas por jovens de todas as regiões do Brasil. Neste ano, 56% do Sudeste; 18% do Sul; 13% do Centro-Oeste; 10% do Nordeste e 3% do Norte.

Dos 14 cadetes das nações amigas que estão cursando o 1º ano da AMAN, três são da Arábia Saudita; três de Camarões; um da Guiana; um da Guiné-Bissau; um de Honduras; dois do Panamá, um do Peru e dois do Vietnã.

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