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Aves com garras amputadas são resgatadas em Guaratinguetá

Aves e gaiolas recuperadas pela Polícia Ambiental. (Foto: Divulgação/PMESP)

Dezoito aves da fauna silvestre foram resgatadas pela Polícia Ambiental após fiscalização na tarde de quarta-feira (28), no bairro Engenheiro Neiva, em Guaratinguetá. Durante a ação, além das irregularidades com a identificação dos animais e documentação vencida do criador, sinais de maus-tratos também foram encontrados, algumas aves tiveram suas garras amputadas para receberem as anilhas irregulares.

Após receberem denúncia, uma equipe da Polícia Ambiental foi até o local, plantel de um criador amador para fiscalizar. Durante a fiscalização e com uso de equipamentos capazes de ampliar até 200 vezes uma imagem, a equipe identificou que algumas das anilhas – pequeno anel com identificação da ave, única para cada animal – apresentavam sinais de adulteração.

Ainda foi constado que outras aves tiveram suas garras amputadas após receberem as anilhas fora do período determinado, nos primeiros dias depois do nascimento – prática comum quando um criador retira a anilha de uma ave para colocar em outra ave da mesma espécie, como já está fora do período adequado para anilhar, muitas vezes acaba quebrando ou amputando as garras do animal, a prática é ilegal.

Alçapões, petrecho utilizado para caça ilegal, também foram apreendidos. As aves – Azulão, Bigodinho, Coleirinha, Trinca-ferro, Canário da Terra – foram encaminhadas ao CETAS – Centro de Triagem de Animais Silvestres – em Lorena (SP) para receberem os cuidados e serem devolvidas à natureza.

A ocorrência foi apresentada no Distrito Policial da cidade, o homem foi liberado e responderá por falsificação de selo público e crime ambiental e ainda foi multado pela Polícia Ambiental em R$15.000 mil, por manter animais da fauna silvestre em cativeiro e maus-tratos.

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