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Aparecida Debate discute a Intolerância Religiosa no Brasil

(Foto: Juan Ribeiro / Divulgação TV Aparecida)

Todas as religiões levam à paz e à fé. Diante dessa realidade, o Aparecida Debate vai discutir, na quarta-feira (21), às 21h15, os motivos que levam à “Intolerância Religiosa” no Brasil.

O jornalístico da TV Aparecida mostrará estatísticas que dão conta de um alto número de boletins de ocorrência abertos por vítimas desse tipo de discriminação. E para discorrerem sobre o tema com o jornalista, Marcelo Zanini, a produção reuniu dois convidados, representantes de religiões, e convocou o repórter Guilherme Machado para saber a opinião do povo nas ruas sobre o assunto.

A triste realidade levantada pela produção do Aparecida Debate é a de que, infelizmente, no Brasil existe muita discriminação religiosa. Para se ter ideia, no ano passado, oito casos de intolerância religiosa foram registrados diariamente. Isso só em São Paulo, que é o segundo maior Estado em número de denúncias. O Rio de Janeiro é onde se registra a maior incidência de intolerância. Os dados são do Disque Direitos Humanos, que também computaram, entre 2017 e 2018, quase 6 mil e 500 boletins de ocorrência abertos.

Outro dado levantado é o de que as religiões que mais sofrem esses ataques são as de origem africana. Apesar disso, entre os anos de 2000 e 2010, o número de adeptos de religiões afro-brasileiras cresceu mais de 40%.

Mas qual é o motivo dessas discriminações à fé, se todas as religiões levam à paz – ou pelo menos deveriam levar? Por que então a religião do outro incomoda tanto? E onde fica a liberdade de expressar a fé?

Essas e outras questões serão analisadas por Hédio Silva Júnior, advogado das religiões afro-brasileiras no Supremo Tribunal Federal, idealizador e coordenador executivo do Idafro, Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras, e Dom Francisco Biasin, bispo emérito da Diocese de Barra do Piraí e Volta Redonda, no Rio Janeiro. Ele foi membro do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso do Vaticano e também foi Presidente da Comissão Episcopal Pastoral sobre o assunto na CNBB.

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