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Brasil bate a Argentina no handebol e conquista o hexacampeonato nos Jogos Pan-Americanos

Brasil comemorando mais um título no handebol. (Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

As jogadoras brasileiras de handebol feminino já podem arrumar as malas rumo a Tóquio, no Japão. A equipe carimbou o passaporte para os Jogos Olímpicos de 2020 nesta terça-feira (30.07). No Ginásio Polideportivo 1 da Villa Deportiva Nacional (VIDENA) em Lima, no Peru, a seleção comandada pelo espanhol Jorge Dueñas mostrou mais uma vez que não tem rivais à altura nas Américas. Venceu a equipe da Argentina por 30 x 21 e conquistou o hexacampeonato dos Jogos Pan-Americanos.

A equipe verde e amarela confirmou o favoritismo em Lima, mesmo no momento de transição que vive. Em Lima, seis atletas estrearam em Jogos Pan-Americanos. Os destaques foram a armadora-direita Bruna de Paula, a ponta-direta Adriana Cardoso e a goleira Renata Arruda.

Oito das 14 atletas da seleção feminina de handebol presentes no Pan de Lima são contempladas pela Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O investimento anual nas jogadoras é de R$ 230.400. Na delegação brasileira do Pan levando em conta todas as modalidades, 333 dos 485 convocados são bolsistas, num investimento federal de R$ 14,6 milhões por ano.

O handebol como um todo tem, atualmente, 336 atletas nacionais contemplados pela Bolsa Atleta, num investimento de R$ 4,9 milhões anuais. São 25 na categoria olímpica, 239 na Nacional, 60 na Internacional, três na Estudantil e nove na Atleta de Base.

Comemorando o título. (Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Partida

Foi a terceira final seguida entre Brasil e Argentina. As seleções protagonizaram o jogo mais equilibrado dos Jogos Pan-Americanos. A equipe nacional entrou em quadra com Bárbara, Duda Amorim, Ana Paula, Eduarda, Tamires, Deonise, Mariana e Larissa. O Brasil abriu o placar em menos de 30 segundos de partida, com Duda Amorim. Porém, não conseguiu manter uma vantagem de dois gols de diferença durante todo o primeiro tempo. Em quatro minutos, foram três gols para cada equipe.

Aos 11, a goleira Renata Arruda entrou na equipe, depois de a Argentina abrir pela primeira vez dois gols de diferença, 7 x 5. Aos 12 minutos, Duda Amorim diminuiu o placar, mas logo a argentina Luciana Mendoza ampliou. Bruna de Paula empatou para o Brasil, 9 x 9, mas a seleção continuou com erros de ataque. Incostante, a seleção saiu satisfeita da primeira etapa por sair com um empate em 12 x 12.

Final foi contra a Argentina. (Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Na volta do segundo tempo, o Brasil era outra equipe. Com mais atitude, mira calibrada, ataque funcionando e defesa bloqueando os ataques argentinos. O início foi avassalador. A equipe virou a partida para 14 x 13 com Patrícia Matieli, em seguida Tamires ampliou e Adriana marcou mais um, ampliando a diferença para três gols de vantagens. Enquanto o ataque passou a funcionar, Renata Arruda fechou o gol. No melhor momento do Brasil, a equipe abriu cinco gols de vantagem, 20 x 15. A partir daí, foi só sustentar a diferença até garantir o hexacampeonato dos Jogos Pan-Americanos.

s duas equipes chegaram invictas na final. Foram quatro vitórias em quatro jogos, com grande domínio nas partidas. Antes da final, a seleção argentina marcou 136 gols e sofreu 60. As brasileiras foram ainda melhores, tanto no ataque quanto na defesa, com 144 gols anotados e 57 sofridos.

A estreia nacional foi contra a Seleção de Cuba e o Brasil venceu por 29 x 20. Na segunda partida, a equipe superou o Canadá por 41 x 12. No confronto contra Porto Rico, as brasileiras fizeram 40 x 16. Na semifinal, o Brasil venceu os Estados Unidos com tranquilidade, por 34 x 9.

A Seleção conquistou o hexacampeonato continental com seis atletas campeãs mundiais em 2013 – Ana Paula, Babi, Deonise, Duda Amorim, Elaine e Mariana Costa. A última derrota da equipe em Jogos Pan-americanos foi em 20 de março de 1995, em Mar del Plata (Argentina), para os Estados Unidos: 29 x 26.

O Brasil lidera o quadro de medalhas do Pan, com nove ouros (seis no feminino e três no masculino), quatro pratas e três bronzes. Em seguida aparece Cuba, com sete medalhas, e Estados Unidos, com cinco pódios.

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