A Helibras fez uma apresentação do projeto H145M ao Comando de Aviação do Exército, sediado em Taubaté/SP. Na oportunidade, a empresa expôs um mock-up do helicóptero multimissão que pode ser adaptado com o sistema de armamentos de última geração HForce, desenvolvido pela Airbus.
Segundo a Helibras, o helicóptero bimotor H145M é o mais avançado helicóptero multimissão leve do mundo, experimentado e testado com a Força Aérea Alemã, cliente de lançamento do modelo e que já opera com 15 unidades. Richard Marelli, presidente da Helibras e Head of Country da Airbus no Brasil, destacou as qualidades e a versatilidade do modelo.
O modelo pode ser armado e utilizado em uma ampla variedade de operações,incluindo transporte de tropa, vigilância, reconhecimento, busca e salvamento (SAR), ataque e observação e evacuação médica (EVAM). Marelli afirma que o H145M tem tudo para ser um sucesso na América Latina, enfatizando 16 aeronaves na configuração civil já operam no Brasil.
Essa é a última versão deste modelo, podendo operar diuturnamente em condições adversas, com controle de motor digital de autoridade total e conjunto de aviônicos digitais Helionix.
Para a versão militar, a aeronave é equipada com o HForce, sistema que foi desenvolvido com base nas experiências adquiridas no Tiger, um helicóptero de ataque multificional da Airbus.
No evento no Comando de Aviação, a Helibras trouxe ainda uma aeronave na versão civil, onde pilotos do Exército tiveram a oportunidade de ter uma experiência de voo acompanhados de um piloto da empresa. O general de Brigada Carlos Waldyr Aguiar, comandante da Aviação em Taubaté, também pilotou o helicóptero. Depois, falou sobre a oportunidade do Exército Brasileiro de conhecer mais uma aeronave do tipo disponível no mercado.
AERONAVES NO EXÉRCITO BRASILEIRO
Atualmente o Exército Brasileiro possui uma frota de aproximadamente 100 helicópteros de cinco modelos diferentes: Fennec, Pantera, Cougar, Jaguar e Black Hawk.
Eles são empregados em atividades de reconhecimento, transporte de tropas e missões diversas pelo país, porém, nenhum destes modelos é especifico para o ataque.
O objetivo com os novos modelos de aeronaves especificamente criadas para o ataque, é reforçar principalmente as fronteiras do país e apoiar as Forças de Superfície nas suas missões.
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