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Museu de Arte e Cultura de Caraguá recebe 2ª fase da exposição “Memórias”

Exposição Heranças. (Foto: JC Curtis/Fundacc)

A Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba abriu a 2ª fase da exposição fotográfica ‘Memórias’ no MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba. O acervo pode ser visitado gratuitamente de terça-feira a sábado, das 10h às 18h.

‘Memórias’ explora o dinamismo da paisagem e as expressões do desenvolvimento urbano através de fotografias do acervo do Arquivo Público e de fotógrafos da cidade.

Para a pesquisadora e museologista Hawiza Banheza, “a fotografia é a ponte para a percepção e a recuperação, composta por tempo e memória, que nos permite refletir sobre a construção da nossa história, nosso desenvolvimento e nossas transformações”.

A exposição ‘Memórias’ foi idealizada pela Fundacc e apresentada ao público como parte das comemorações do aniversário de 162 anos de Caraguatatuba.

Heranças

O MACC também abriu no último sábado a exposição ‘Heranças’, do grupo Ubuntu. O evento contou com a presença do prefeito Aguilar Junior, da presidente da Fundacc, Silmara Mattiazzo, e dezenas de convidados.

São mais de 60 peças em cerâmica criadas pelos artistas plásticos que compõem o grupo – Carlo Cury, Cláudia Canova, Lu Chiata, Zandoná, Rita Engi e Rose Teles de Caraguá, e Lícida Vidal e Érica Sanches, de Ubatuba. Como convidado, participa Ennio Bertoncini com suas telas.

A exposição é definida por Carlo Cury como ‘herança’ do que ficou após o trabalho realizado pelo grupo com o projeto Origens, onde os ceramistas trabalharam o negro, o índio e o caiçara. “É tudo aquilo do qual nos apropriamos durante os estudos desses povos”.

A aposentada Maria da Graça Rocha Nardi, 68 anos, foi visitar os trabalhos no primeiro dia e relata que para ela é uma terapia. “Faço cerâmica há 10 anos, mas ainda sou uma aprendiz”.

Um dos trabalhos que lhe chamou atenção foi a roda de ‘homenzinhos moldes’ que representa as 252 etnias brasileiras, de Carlo Cury. Ele conta que já conseguiu estudar o grafismo corporal de 52. “Conforme vou aprendendo, eles ganham a pintura”.

De Lu Chiata, a representatividade da peça que mostra a diferença de tratamento entre os filhos das escravas e da senhora.

“Pensava em como mostrar essa diferença onde a escrava era mãe de leite da criança branca, mas ao mesmo tempo tinha seu filho para amamentar”. Assim, ela criou mais um peito nas costas.

O acervo pode ser visitado de terça a sábado das 10h às 18h na sala Antonio Carelli, no MACC, até o dia 8/6. A entrada é gratuita.

Serviço

2ª fase – Exposição Memórias e Heranças

Visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 18h

Local: Praça Dr. Cândido Mota, 72 – Centro

Mais informações: (12) 3883-9980

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