O Comando Militar do Sudeste realizou a preparação dos militares que irão participar da Operação Acolhida, que visa acolher imigrantes venezuelanos na fronteira com o país vizinho e, posteriormente, realizar a interiorização deles.
Cerca de 500 militares das Unidades de São Paulo vão compor o 5º contingente da Força Tarefa Logística Humanitária. Deste total, 133 militares são ligados a 12ª Brigada de Infantaria Leve, com sede em Caçapava (SP) e ao Comando de Aviação do Exército, sendo que 96 atuam no Vale do Paraíba. Só da 12ª Brigada – no Vale do Paraíba – são 33 de Caçapava, 19 de Lorena e 4 de Pindamonhangaba. Ainda de Pindamonhangaba, o 2º Batalhão de Engenharia de Combate fornecerá 15 militares, enquanto que o Comando de Aviação, de Taubaté, terá 14 integrantes na missão.
Preparo do contingente
A preparação conjunta da tropa que seguirá para Roraima ocorreu no 4º Batalhão de Infantaria Leve, em Osasco (SP), entre os dias 7 e 12 de abril. Durante a preparação, os militares assistiram a palestras de ambientação sobre a situação na fronteira com a Venezuela, receberão instruções sobre como acolher os imigrantes e executarão exercícios de simulação.
O trabalho na fase de preparo continuou com o apoio de agências, como o Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) e a Organização Internacional de Migração (OIM), e de estudantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Operação Acolhida
Após ser reconhecida a situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório para o Estado de Roraima no Decreto n° 9.285, de 15 de fevereiro de 2018, foi instituída a Operação Acolhida com o objetivo de “cooperar com os Governos Federal, Estadual e Municipal com medidas de assistência emergencial para acolhimento de imigrantes
venezuelanos em situação de vulnerabilidade, decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária”.
A Operação Acolhida é um esforço conjunto da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da FAB, e possui também um trabalho junto a agências governamentais. Ela teve início em março de 2018 e, desde então, o Ministério da Defesa estipulou uma substituição periódica das tropas que atuam na acolhida dos imigrantes venezuelanos.
* Atualizado às 11h30 para adição de informações
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