O 1º Encontro de Cultura de Ilhabela, que aconteceu nos dias 13 e 14, no Espaço Pés no Chão, foi sucesso de participação popular. Uma realização do Fórum Popular de Cultura de Ilhabela, com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, o encontro teve a proposta de mapear e estabelecer uma rede de artistas e cultureiros ativa, bem informada e engajada no debate das políticas públicas municipais.
Organizado de forma independente, horizontal e colaborativa, o Encontro reuniu mais de 100 pessoas, representantes de todos os segmentos da cultura local, antecipando as discussões que acontecerão durante a Conferência Municipal de Cultura, marcada para o segundo semestre de 2019.
As atividades incluíram debates, palestras e sarau para o mapeamento e diretrizes para uma política cultural abrangente, entre elas, sobre as políticas públicas municipais de cultura. Também foi apresentado um mapeamento dos artistas presentes divididos por área da cultura e região.
A discussão ainda fluiu sobre como fomentar a cultura, possibilitando a abertura de editais para que mais artistas locais possam participar, de forma democrática, das possíveis contratações, bem como, garantir, ainda mais, a participação dos segmentos da sociedade, no tocante da cultura, na construção das políticas públicas, para melhor atender a população. Também foram levados em pauta, o projeto de lei de revisão do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Ilhabela (Compsi) e a criação de um Fundo Municipal de Cultura gerido pelo Conselho.
Para o secretário de Cultura, Adalberto Henrique Lopes, o Professor Beto, que participou dos dois dias do Encontro, a iniciativa é uma oportunidade incrível de ouvir a população de forma mais próxima. “Podemos colher as demandas, anseios e as necessidades do segmento, para juntos planejarmos o melhor para o município e efetivar ações que possam traduzir de forma prática, o que pretendemos para a sociedade”.
Fórum de Cultura de Ilhabela
Surgiu da necessidade de falar sobre a cena atual da cultura na cidade e das demandas. Como artistas, produtores, cultureiros e cidadãos, a arte e a cultura são vistas como propulsoras econômica e social.
Trata-se de um movimento cultural independente que se organizou no final de 2018 com objetivo de debater as políticas públicas de Cultura da cidade. Busca garantias de cultura como um direito constituído, fomentando a participação popular nas decisões públicas e nas políticas públicas culturais.
