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Mulher e esporte, mistura de força e determinação

Fabiana Murer e a filha Manu. (Foto: Arquivo Pessoal)

Feliz Dia da Mulher para as que defendem o Brasil, as que ajudaram a escrever a história do atletismo e as que atuam em atividades ligadas ao esporte. Fabiana Murer, Laila Ferrer, Andressa de Morais e Núbia Soares deixam suas mensagens.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1975 o Dia da Mulher, em 8 de março. A Confederação Brasileira de Atletismo cumprimenta todas as atletas brasileiras e traz mensagens de Fabiana Murer, Laila Ferrer, Andressa de Morais e Núbia Soares, algumas das mulheres do atletismo brasileiro.

Fabiana Murer, paulista de Campinas, bicampeã mundial do salto com vara (Daegu/2011, outdoor, e Doha/2010, indoor), escolheu o esporte ainda menina e por duas décadas dedicou-se integralmente ao atletismo. Fabiana permaneceu como top 10 do mundo por 11 temporadas consecutivas, é bicampeã da Liga Diamante, tem quatro medalhas ganhas em Mundiais (2 ouros, 1 prata e 1 bronze). Fora das pistas desde 2016, aos 37 anos, mãe de Manuela, a Manu, de 1 ano, ainda é a recordista brasileira e sul-americana da prova.

“Ser mulher no esporte é conquistar seu espaço. O esporte foi fundamental na minha vida. Comecei fazendo ginástica artística, menina. Queria realizar alguns sonhos, mas o que consegui no atletismo foi muito além do que imaginava. Sempre fui respeitada pelas minhas conquistas, mas depois que parei de competir vejo como sou valorizada pelas pessoas e patrocinadores. Quem pratica esporte se torna uma mulher diferente, mais forte e determinada para enfrentar a vida”, ressalta Fabiana.

E deixa um conselho para as mulheres que queiram praticar esporte. “Encontrem o que vocês gostam de fazer! Assim, se sentirão mais bonitas e confiantes. O esporte traz bem-estar e qualidade de vida.”

A cearense Laila Ferrer, de 36 anos, terminou a temporada 2018 como líder do Ranking Brasileiro e Sul-Americano do lançamento do dardo, com 62,39 m. O prêmio foi a convocação para representar a seleção das Américas na Copa Intercontinental da IAAF, em setembro, na cidade de Ostrava, na República Tcheca.

“Não vejo preconceito de gênero, raça ou cor no atletismo. Mas ainda vejo muito fora do esporte para com as mulheres que vivem do atletismo, que são atletas. Com o corpo diferente é problema até na hora de comprar roupas”, comenta Laila.

A paraibana Andressa de Oliveira Morais, de 28 anos, é uma das principais atletas do País. Terminou 2018 em sétimo lugar no Ranking Mundial da IAAF no lançamento do disco, com 65,10 m (recorde sul-americano), e em segundo lugar na etapa final da Liga Diamante da IAAF, em Bruxelas, na Bélgica.

“Nada mais admirável e forte do que uma mulher atleta, decidida, determinada, sem medo de lutar! As mulheres fazem o planeta girar, mudam o mundo. Penso que sou uma mulher que muda o mundo do esporte”, afirma Andressa.

Desde o handebol, aos 7 anos, a mineira Núbia Soares aprendeu com o esporte a “ser uma mulher responsável, forte, e a buscar objetivos”. Aos 22 anos, Nubia treina em Guadalajara, na Espanha, com o técnico cubano Ivan Pedroso e saltadores medalhistas olímpicos e mundiais.

“Eu cresci querendo ser uma mulher independente e decidida a buscar todos os meus sonhos e, assim, estou concretizando tudo o que almejo. A cada dia estou um pouco melhor e conseguindo realizar meus sonhos de menina e isso me faz feliz. Uma dica: o esporte edifica, dá oportunidade de sermos mulheres melhores. E a partir do momento em que a gente escolhe o esporte e se dedica a ele tudo é possível. É só se dedicar e levar a sério.”

* Assessoria de Comunicação/Confederação Brasileira de Atletismo

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