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Instituto Akatu lança campanha com dicas para um carnaval consciente e sustentável

Se, por um lado, o carnaval é um dos eventos nacionais mais conhecidos no mundo pela dança, música e alegria, por outro, favorece práticas insustentáveis: o consumo excessivo e a massiva geração de resíduos são parte do legado deixado nas ruas após os dias de bloquinhos e de desfiles.

Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a população para práticas mais conscientes e sustentáveis durante este período, Instituto Akatu lançou, nesta semana, a campanha “Bloco #Carnakatu pelo Consumo Consciente” em suas redes sociais, que traz dicas para os foliões curtirem o feriado respeitando o meio ambiente.

Durante essa época, partes de acessórios de carros alegóricos e de fantasias, embalagens de alimentos e de bebidas, confetes e copos descartáveis podem levar ao entupimento de bocas de lobo quando descartados incorretamente. Sem contar que a liberação de micropartículas de plástico, muito presente em adereços com glitter, vão parar nos corpos hídricos sem que nos demos conta.

Para mudar esse cenário, o Instituto Akatu criou quatro personagens para ilustrar a campanha digital. Os conteúdos convidam os brasileiros a aproveitarem este período com consciência, alegria e muito respeito, não apenas pelo meio ambiente, mas também pelas pessoas que compartilham os espaços comuns como as ruas e o transporte público, além do respeito por aqueles que irão limpar o que for deixado nas ruas posteriormente.

Monique, Tom, Cíntia e Paulinho, os personagens da campanha, decidiram adotar hábitos diferentes e mais sustentáveis durante o carnaval. Seja preparando o próprio glitter em casa ou comprando uma versão biodegradável, reformando a fantasia do ano passado, levando copo reutilizável para o bloco ou usando folhas secas para fazer confetes, eles resolveram aderir ao consumo consciente durante os dias de festa.

Confira as dicas que os personagens do Bloco #Carnakatu prepararam:

GLITTER

Este ano, a Monique decidiu fazer o seu glitter em casa. Apesar de ser amante de muito brilho, ela sabe que o plástico, material principal que compõe o enfeite, demora mais tempo para se degradar no meio ambiente do que materiais mais sustentáveis como a gelatina e o sal, dos quais o glitter biodegradável é feito. Durante a folia, a purpurina que escorre do corpo das pessoas cai pelas vias de escoamento da cidade sem que nos demos conta e, por serem partículas pequenas demais para serem filtradas pelo sistema de tratamento de esgoto, acabam parando em rios e mares.

Por isso, a Monique sabe que o plástico é o maior poluente do oceano. E o glitter, por conter micropartículas de plástico em sua composição, é facilmente consumido por animais marinhos, prejudicando o funcionamento do seu organismo e podendo se infiltrar na cadeia alimentar.

Você também pode fazer como a Monique e produzir o seu próprio glitter ecológico e biodegradável em casa com apenas alguns ingredientes. Clique aqui para conferir a receita.

Caso você prefira comprar o seu glitter ecológico, diversas marcas já lançaram suas próprias versões: Pura Glitter, Loja Caminito, Glitra, Lá do Mato.

FANTASIA

Como todo bom folião, o Tom não perde um dia de festa, mas está cansado de se vestir como todo mundo durante o carnaval e de sempre ver as mesmas fantasias nos bloquinhos. Este ano, ele resolveu ser mais original e criativo, mas ao mesmo tempo consciente e sustentável.

Na maioria dos centros comerciais que vende acessórios e fantasias para o carnaval não existe transparência no que diz respeito à cadeia produtiva das peças. Além disso, na confecção dessas fantasias são utilizados vários materiais sintéticos e que demoram muito para se degradar no meio ambiente como cola, glitter e lantejoulas.

O Tom sabe que a probabilidade de comprar uma fantasia nesta época do ano e usá-la apenas uma vez é muito grande. Por isso, resolveu reutilizar uma fantasia do ano passado e customizá-la.

Se você não tiver tempo para customizar uma roupa ou não quiser reutilizar peças do último ano, pegar emprestado de um amigo é uma ótima opção. Compartilhando peças, as possibilidades de fantasias originais e criativas se multiplicam!

Outra saída consciente é comprar itens em lojas de segunda mão. Os brechós, por exemplo, são ótimos lugares para garimpar roupas e acessórios únicos e divertidos. Na maior parte das vezes, além de ser mais barato, ao comprar peças usadas você poupa o consumo de recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associados à produção de peças novas.

COPO

A Cíntia também aderiu ao bloco #Carnakatu e decidiu ser mais sustentável no carnaval deste ano: garantiu o seu copo reutilizável para usar nos bloquinhos. Ela sabe que os copos e garrafas plásticas de uso único são alguns dos principais resíduos descartados incorretamente durante essa época. Por isso, é recomendável diminuir ao máximo a demanda por esses itens, optando por objetos duráveis ao invés dos descartáveis.

Em 2018, somente entre a sexta que antecede o feriado até a terça de carnaval foram geradas mais de 486,5 toneladas de lixo no Rio de Janeiro (EBC, 2018). E em São Paulo, no mesmo período, foram 957,9 toneladas de resíduos recolhidos nas ruas e no Sambódromo da cidade.

Parte do que é gerado sobrecarrega as lixeiras e acaba por cair nas calçadas e entupir as bocas de lobo. Por isso, a Cíntia também carrega consigo uma sacolinha para guardar seu lixo até encontrar um local apropriado para o descarte.

Você também encontra copos reutilizáveis aqui e aqui.

CONFETE

Que criança não gosta de brincar com confete durante o Carnaval? Com Paulinho não é diferente. Todos os anos, ele espera ansiosamente por essa época para poder se divertir nas ruas, nos bloquinhos e nas festas que frequenta com a sua mãe Monique. Mas este ano, sua mãe resolveu começar a brincadeira antes de ir para as ruas e ensinou mais uma atitude sustentável e consciente ao Paulinho: produzir o seu próprio confete a partir de folhas secas que encontraram nos parques e nas ruas próximas à sua casa.

Paulinho entende que, apesar de ser feito de papel, que leva menos tempo para se degradar no meio ambiente do que o plástico, por exemplo, o confete consome recursos em sua produção (como água, energia e madeira das árvores), além de poluir as cidades.

A ideia é fazer um confete sustentável, de folhas e flores secas que já caíram das árvores (não retirem as folhas e flores que ainda estão presas) utilizando apenas um furador de papel.

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