“Panqueca Solamente – Um Espetáculo Dramáteco” é um solo de aproximadamente 50 minutos, da atriz e palhaça Adriana Marques, que fala da vida da mulher artista, seu desejo de criar e mostrar sua arte para o mundo. Mostra que, apesar dos “tombos” e dificuldades, guerreira, ela enfrenta a rejeição por parte de seu grupo “Los Catitos” (grupo formado por quatro homens) e segue mostrando o que tem de melhor: sua arte e assim, permanece lutando em busca de valorização e da sobrevivência.
A (o) palhaça (o) é aquela figura que está sempre no lugar do fracasso; avança em meio a tropeços e quedas, mas está sempre disposta(o) a se levantar e retomar seus objetivos. Talvez seja essa a razão de sua grande empatia, da identificação tão forte da plateia com essa figura, que nos leva a rir de nós mesmos e das nossas dificuldades, o que nos dá coragem para enfrentar as barreiras do dia a dia encarando a vida de modo mais leve.
Refletindo sobre os nossos dias, onde as relações virtuais se fazem tão presentes, onde há falta de encontros e do “olho no olho”, onde é considerado tão importante ser o melhor e acertar sempre, onde a violência é tomada como solução para dificuldades e conflitos, cheguei à conclusão de que o mundo nunca precisou tanto dessa figura. Por isso escolhi a Palhaça Panqueca e criei esse espetáculo. E para que o espetáculo alcance o máximo de pessoas, buscamos ampla circulação.
FICHA TÉCNICA:
Elenco e concepção: Adriana Marques
Dramaturgia: Adriana Marques
Poema “Panqueca Diária”: Paulo Barja
Cenário: Allex Cardozo
Figurinos: Letícia Regina
Maquiagem e cabelo: Adriana Marques
Concepção de luz : William Alves
Concepção de sonoplastia: Marcio Douglas
Operação de som e luz: Renato David Oliveira
Direção Geral: Márcio Douglas – Palhaço Mané / Palhaço Klaus (Doutores da Alegria)
FAIXA ETÁRIA: Espetáculo adulto de faixa etária livre.
GÊNERO: Comédia dramática (Palhaçaria).
SINOPSE – “Panqueca Solamente – Um Espetáculo Dramáteco” é um solo de palhaça de Adriana Marques. Em aproximadamente 50 minutos, ela narra a história de uma palhaça que, diante das dificuldades da vida, nunca perde a esperança. Após ter sido trocada por uma “atriz” mais jovem e despejada de seu antigo grupo de teatro, vê-se na rua – sem casa, sem dinheiro e sem ter o que comer. Resolve então apresentar alguns de seus mais importantes números:“Julieta sem Romeu”, Dança Sapateado, “A loucura de Lady Má-cbeth” e, como “granfinale”, a apresentação teatral de “A morte de Cleópatra”. Reiniciando sua trajetória, ela alterna fracassos e glórias, sempre em direção ao objetivo maior de sua arte: semear sorrisos.
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