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Escola + Bonita vai revitalizar mais de 2 mil unidades no Estado

Escolas da rede estadual paulista ganharão uma cara nova com ajuda do trabalho de reeducandos em regime semiaberto. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Nesta quarta-feira (30), o governador João Doria lançou o projeto Escola + Bonita. A primeira etapa foi realizada na Escola Estadual Dona Ana Rosa de Araújo, na zona Oeste da capital paulista.

A parceria entre as secretarias da Educação, Administração Penitenciária e de Desenvolvimento Econômico prevê a revitalização de 2,1 mil escolas estaduais de São Paulo até 2020, com o trabalho de reeducandos em regime semiaberto.

“A pintura será feita em horários que não interrompam a utilização da escola e com todos os cuidados devidos, com tintas que não têm cheiro, para permitir que no dia seguinte professores, gestores, funcionários e alunos também possam frequentar”, afirmou Doria.

Por meio do programa Via Rápida Expresso, serão pintadas 500 escolas. Neste projeto, os reeducandos participantes serão capacitados e pintarão escolas durante este curso profissionalizante.

“Estamos felizes por ser a escola que irá direcionar esse novo modelo da gestão João Doria. É muito gratificante, porque há anos não tínhamos uma pintura externa, então o programa veio realmente pra deixar a nossa escola bonita. Acredito que nossa comunidade escolar vai ficar bem feliz com essa iniciativa”, comentou Wellington Santos Costa, diretor da EE Dona Ana Rosa de Araújo.

Outras 1,6 mil serão recuperadas graças ao trabalho de reeducandos contratados por meio da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” – Funap, totalizando 2,1 mil escolas. Muitos destes reeducandos possuem capacitação em pintura, hidráulica e elétrica. Os que não tiverem serão qualificados pelo Centro Paula Souza.

“A gente sabe que o impacto de estar em uma sala de aula, em uma escola organizada, limpa e bonita, efetivamente, afeta direto no aprendizado. Qualquer um de nós que não esteja em um bom ambiente de trabalho vai produzir menos, por que isso não iria acontecer também com nossos estudantes e professores? E isso é transformador”, completou o secretário de Educação Rossieli Soares da Silva.

Todas as outras escolas que apresentarem a necessidade de reparos serão atendidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. “Uma medida justa, humanitária, qualificante e positiva. Os detentos vão ajudar melhorando a qualidade das escolas. Escolas bem mantidas e bem pintadas melhoram o rendimento dos alunos”, disse o governador.

Graças a uma parceria entre as secretarias da Administração Penitenciária, da Educação e de Desenvolvimento Econômico, integrantes do regime semiaberto estão sendo capacitados como pintores. Os cursos possuem dois módulos, divididos em 25/horas de aulas teóricas e 75/horas de práticas.

“O Estado tem à disposição uma mão de obra qualificada e de reduzido custo. E oferecemos uma oportunidade para que esses reeducandos, no termino do cumprimento da pena, saiam em liberdade com uma qualificação e não retorne ao sistema prisional”, falou o secretário de Administração Penitenciária Coronel Nivaldo Restivo.

Além de recuperar prédios públicos e contribuir para oferecer melhores condições de ensino, o programa ainda permite que os reeducandos possam sair com uma profissão após o cumprimento de pena – com essa qualificação, eles podem trabalhar como pintores profissionais.

“Só temos a agradecer por termos sido selecionadas e estarmos aqui. O nosso intuito é mudar de vida, nós erramos uma vez e não queremos errar mais. Através do Via Rápida, outras portas vão se abrir para nós. Na rua, quando ganharmos nossa liberdade, esse certificado vai valer muito a pena e tenho certeza que vai nos ajudar muito”, concluiu Luana de Araújo Figueiredo, reeducanda do semiaberto do Butantã.

Sobre o Via Rápida Expresso
O Via Rápida Expresso é uma modalidade do Programa Via Rápida, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que tem como objetivo oferecer cursos de curta duração, na área da construção civil (pintores), para presos do regime semiaberto, internos em regime de semiliberdade da Fundação Casa e trabalhadores desempregados.

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