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29 de maio, Dia Internacional dos Peacekeepers das Nações Unidas


O Ministério da Defesa (MD), por intermédio da Subchefia de Operações de Paz, em coordenação com os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, realizará a cerimônia de comemoração do Dia Internacional dos Peacekeepers das Nações Unidas, 29 de maio, em todo território nacional.

Neste ano, a cerimônia em Brasília ocorrerá, excepcionalmente, no dia 28 de maio, segunda-feira, às 10 horas, na sede do Comando Militar do Planalto, no Setor Militar Urbano.

A ONU instituiu esta comemoração no dia 29 de maio com o objetivo de homenagear todos os homens e mulheres que pelos seus altos níveis de profissionalismo, dedicação e coragem serviram e continuam servindo em Operações de Manutenção de Paz, e para honrar aqueles que perderam suas vidas em prol do cumprimento das missões.

Esta foi a data de início da primeira Operação de Manutenção de Paz das Nações Unidas, autorizada pelo Conselho de Segurança, no ano de 1948, através da Resolução Nº 50 do mesmo ano: Organização das Nações Unidas de Supervisão da Trégua no Oriente Médio (UNTSO), em operação até os dias atuais.

A participação brasileira nas Operações de Paz, com tropa, teve seu início em 1956, com o envio do Batalhão de Infantaria de Força de Paz, Batalhão Suez, para integrar a 1ª Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF I), no conflito árabe-israelense, junto à Faixa de Gaza. Posteriormente, contingentes brasileiros estiveram em Moçambique, Angola, Timor Leste e, recentemente, no Haiti, onde permaneceram por 13 anos.

Desde a Segunda Grande Guerra Mundial, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, MINUSTAH, foi a maior mobilização de efetivo brasileiro no exterior, em uma missão complexa, com demandas logísticas de grande envergadura e vasto emprego de valiosos recursos humanos.

Um dos grupamentos do Exército, com militares de Pindamonhangaba, que participaram da Missão no Haiti. (Foto: Alex Santos/PortalR3)

Integraram o componente militar no Haiti, mais de 37 mil brasileiros durante os 13 anos de missão. Momentos críticos vividos pelos diversos contingentes tais como: os enfrentamentos violentos no início da missão, o terremoto de 2010, os diversos furacões que assolaram a ilha caribenha e as eleições realizadas exigiram dedicação, coragem, fé na missão e sobretudo, elevado espírito de corpo, para vencer as adversidades.

O Brasil colabora com os esforços da ONU em manter a paz no mundo, disponibilizando parcela de seus mais preparados recursos humanos, para comporem as mais variadas missões de paz, seja de caráter individual (oficiais de Estado-Maior e observadores) ou com tropas. Atualmente, participa de dez missões sob a égide das Nações Unidas, com 53 militares em missões individuais da ONU. O novo force commander da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) é um general do Exército Brasileiro.

Nos dias atuais, a presença de uma Nau Capitânia, na Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (United Nations Interim Force in Lebanon – UNIFIL), com 17 oficiais de Estado-Maior e 200 militares da Marinha do Brasil é a participação brasileira de maior relevância no cenário das missões de paz da ONU. Destaca-se ainda que o comandante desta Força Naval é um contra-almirante da Marinha do Brasil.

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