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Sesc Taubaté tem programação especial sobre cultura indígena

A primeira atividade será dia 5, às 19h, a exibição do filme Waapa. (Foto: Divulgação/Sesc)

O Sesc Taubaté oferece durante o mês de abril uma programação  especial Território: um lugar de valores afetivos, culturais e políticos que por meio de apresentações de dança, música, teatro, literatura, exibição de filmes, vivências,  brincadeiras típicas e bate-papos levanta a questão indígena no país. A primeira atividade será dia 5, às 19h, a exibição do filme  Waapa.

Um documentário brasileiro que propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento.

O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza, são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.

No dia 7, às 15h e dia 12, às 10h e 16h30 ocorre a vivencia, Brincadeiras Indígenas – Xondaro, Arte Corporal dos Guarani,  com Cadu de Castro e Cristine Takua que vão ensinar os participantes mais sobre essa manifestação cultural.

O Xondaro que é uma arte marcial dos povos guarani que une dança e canto, e serve de preparação para os guerreiros desde bem pequenos. Com ênfase no equilíbrio, gestos baseados nos movimentos de animais e a atitude de “esquivarse”, o objetivo desta “brincadeira” é desenvolver o equilíbrio do corpo e a saúde.

Também vai acontecer nos dias 7 e 21, às 16h a Contação de Histórias Indígenas: Catar Piolho Ouvindo História. Você já ouviu falar em histórias que penetram a nossa imaginação enquanto catam piolhos da gente?

Pois o grupo Passarinho Contou vai contar muitas dessas histórias, guardadas pelo escritor indígena Daniel Munduruku e que a contadora de histórias Thayame Porto e o instrumentista Judson Santos vão espalhar pelos quatro ventos! São mitos, lendas do espírito da floresta, e ainda, memórias de brincadeiras das crianças indígenas.

A oficina Cantos Indígenas, será dia 8, às 10h, com Magda Pucci. Nesta aula prática são apresentados alguns cantos do repertório musical indígena de grupos de diferentes partes do país, como Kambeba, Krenak, Paiter Surui, Ikolen-Gavião, Guarani, Yudjá, Kaingang, entre outros.

A ideia é que os participantes se aproximem dessas sonoridades indígenas, propiciando o conhecimento da cultura dos povos originários e intensificando a conscientização sobre a diversidade cultural Indígena.

No mesmo dia 8, na parte da tarde, às 16h, o grupo da aldeia Mbyá Guarani, localizada na reserva indígena Rio Silveira, em Bertioga (SP), apresenta-se mostrando seus cantos tradicionais e também as danças rituais xondaro (dança dos guerreiros) e tangará (dança das mulheres).

O minicurso Um olhar além da Fotografia, com Ricardo Martins será dividido em dois  dias: Dia 14, às 13h -Aula teórica e no dia 15- aula prática em uma expedição à aldeia indígena Guarani- Rio Silveiras. O principal objetivo desta imersão é perceber o olhar da criança indígena sobre este território a partir da apresentação dos condutores na aldeia.

Outro filme exibido será O Abraço da Serpente no dia 19, às 19h. Théo (Jan Bijvoet) é um explorador europeu que conta com a ajuda do xamã Karamakate (Nilbio Torres) para percorrer o rio Amazonas.

Gravemente doente, ele busca uma lendária flor que pode curar sua enfermidade. Quarenta anos depois, a trilha de Théo é seguida por Evan (Brionne Davis), outro explorador que tenta convencer Karamakate a ajudá-lo.

Danças Circulares com Inspiração Indígena, no dia 22, às 11h, vai mostrar que as danças circulares proporcionam momentos de alegria, integração e bem-estar, numa dinâmica de troca constante – em círculo, o grupo unifica-se em torno do mesmo ideal.

Esta vivência, inspirada nas danças e músicas do repertório indígena, convida à participação crianças, jovens e adultos. Juliana Gallicchio é focalizadora (orienta aulas de danças circulares) há mais de dez anos e vai conduzir a atividade.

Dois bate-papos sobre diversidade cultural vão trazer a tona temas sobre a educação indígena e sobre Territórios de Pertencimento do Povo Tikuna, para essa conversa vai estar presente Djuena Tikuna. Djuena (a onça que pula no rio) é uma artista da Amazônia, região do Alto Solimões.

Filha de Nutchametükü e Tochimaüna nasceu em Umariaçu, onde o rio ‘banzeira as fronteiras’ do Brasil, Peru e Colômbia. A artista canta a cultura do seu povo. Neste bate-papo, dia 10, às 19h30, ela fala sobre o povo Tikuna – sua história, a relação com o território amazônico, dilemas atuais – a situação da mulher indígena e a musicalidade Tikuna.

O outro debate, no dia 12, às 19h, vai tratar sobre Educação Indígena: Criança e Natureza com o historiador Cadu de Castro e Cristine Takuá. O Bate-papo vai tratar sobre educação tradicional indígena, educação escolar, potencialidades e diferenças.

Para participar das atividades o interessado deve se inscrever gratuitamente na central de atendimento, as vagas são limitadas.

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