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Sistema Integrado de Alertas de Desmatamento amplia proteção da Amazônia Legal

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou da solenidade de lançamento, realizada no CENSIPAM, em Brasília, que também contou com o secretário-geral do MD, Joaquim Silva e Luna, o secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira Costa, o diretor-geral do CENSIPAM, Rogério Guedes, e a Bancada Parlamentar da Amazônia. (Foto: Tereza Sobreira/MD)

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão subordinado ao Ministério da Defesa (MD), lançou, na quarta-feira (21), o Sistema Integrado de Alertas de Desmatamento (SIPAMSar), capaz de detectar a retirada da vegetação florestal em seu estágio inicial e outros atos ilícitos que possam ocorrer na Amazônia Legal, utilizando dados de sensores orbitais de Radar de Abertura Sintética (SAR). O objetivo do sistema é ampliar a capacidade de identificar o desmatamento para promover a proteção da área.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou da solenidade de lançamento, realizada no CENSIPAM, em Brasília, que também contou com o secretário-geral do MD, Joaquim Silva e Luna, o secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira Costa, o diretor-geral do CENSIPAM, Rogério Guedes, e a Bancada Parlamentar da Amazônia.

Ao falar sobre o SIPAMSar, o ministro Raul Jungmann destacou a importância do Sistema para a proteção do meio ambiente que, segundo ele, deve ser uma preocupação primordial, e agradeceu a pela atuação do CENSIPAM no desenvolvimento do Sistema e a colaboração dos órgãos e agências envolvidos, tais como: IBAMA, Polícia Federal e Forças Armadas.

“O SIPAMSar vai permitir uma revolução na defesa da natureza e da Amazônia. Nós ganhamos aqui um guardião da Amazônia. Nós temos a capacidade de, em tempo real, durante todos os meses do ano, detectar qualquer desmatamento que aconteça, com precisão, na Amazônia brasileira. Esse é um grande presente para a natureza, para a Amazônia, para o Brasil e para o mundo”, destacou o ministro Jungmann.

Durante o evento de lançamento do novo sistema, o assessor técnico militar do CENSIPAM, Miguel Archanjo, apresentou o sistema e sua forma de atuação. Ele também destacou os próximos passos a serem adotados pelo CENSIPAM em relação ao SIPAMSar, como a implantação, a partir de 2019, da Estação de Recepção e Gravação (ERG). O CENSIPAM passará a receber os dados SAR diretamente em sua infraestrutura, que contará com duas antenas de rastreio, uma de 11,3m instalada em Brasília e uma de 7,3m instalada em Manaus.

Desta forma, o tempo entre a coleta da imagem e a emissão do alerta de desmatamento tende a diminuir, uma vez que o dado coletado pelo satélite será imediatamente descarregado em uma das antenas do sistema e entrará no fluxo de trabalho, que hoje está em operação no CENSIPAM.



SIPAMSar em ação
A necessidade do uso do novo sistema surgiu porque a Amazônia tem como característica a grande presença de cobertura de nuvens e a ocorrência de chuvas durante os meses de outubro a abril. Neste período, os sensores ópticos, amplamente utilizados para o monitoramento da cobertura vegetal, sofrem a interferência das nuvens, o que, muitas vezes, impede a obtenção das imagens da superfície para a análise do desmatamento.

“Os alertas de desmatamento que são obtidos com o SIPAMSar vão subsidiar os órgãos responsáveis pelas ações de fiscalização como o IBAMA, ICMBio e as secretarias de meio ambiente nos estados da Amazônia Legal”, explicou a coordenadora-geral de operações, da Diretoria de Produtos do CENSIPAM, Edleuza Nogueira.

Desde 2016, a área monitorada pelo CENSIPAM nos estados da Amazônia Legal é 300 mil km² mensalmente entre o período e já foram analisadas 2.858 imagens e identificados 20.048 alertas de desmatamento, totalizando 378.572 hectares de área desmatada.

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