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Prefeitura de São José renova parceria para auxiliar alunos com autismo

Silmara Felipe dos Santos, mães de gêmeas autistas, destacou também a importância da inclusão reversa, praticada na escola municipal. (Foto: Beto Freitas/PMSJC)

A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Educação e Cidadania, acaba de renovar a parceria com o Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo (Gaia) para dar continuidade ao projeto Germina, que vai atender cerca de 40 alunos das escolas de ensino fundamental.

Os alunos serão atendidos no próprio espaço Gaia, localizado na rua Major José Mariotto Ferreira, 96, na Vila Betânia, região central. O atendimento acontecerá duas vezes por semana, durante um ano, e visa estimular o desenvolvimento dos autistas, o que reflete positivamente no desempenho destas crianças no ambiente escolar.

A parceria prevê encontros entre os representantes do projeto Germina, as equipes gestoras das escolas, orientadores de ensino da Educação Especial, professores do ensino regular e do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para orientar e acompanhar a atuação destes profissionais em sala de aula.

O primeiro encontro aconteceu na semana passada e reuniu cerca 200 profissionais no Centro de Formação do Educador (Cefe). A professora de geografia da Emef Profª Sebastiana Cobra, Neide Marques, recebeu bem a iniciativa. “O encontro foi enriquecedor e já tenho muitas ideias para aplicar na escola. Trabalhar com os autistas é um desafio, mas é muito recompensador conseguir integrá-los aos outros alunos e ver que todo o nosso trabalho e dedicação fazem a diferença no desenvolvimento deles”, ressaltou a professora.

O projeto não prevê custos financeiros ao município, uma vez que é subsidiado pela Fundação Itaú Social com apoio do Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Desenvolvimento diário

Entre os alunos da rede que já são acompanhados pelo Gaia, por meio do projeto Germina, estão as gêmeas Juliana e Mariana Santos, 7 anos, da Emef Profª Terezinha do Menino Jesus Nascimento, na região sul.

“Lá encontramos todos os especialistas que as meninas precisam, com atividades especialmente voltadas para elas e ainda temos o apoio dos profissionais para nos auxiliar no dia a dia. Eles orientam e esclarecem dúvidas sobre o comportamento das crianças com autismo”, disse a mãe das gêmeas, Silmara Felipe dos Santos, 31 anos.

Silmara destacou também a importância da inclusão reversa, praticada na escola. “É incrível você conseguir incluir as crianças do ensino regular no mundo da educação especial. Noto um grande respeito dos colegas de sala pelas minhas filhas e o quanto eles se preocupam em ajudá-las. Fico tranquila sabendo que elas são cuidadas com tanto carinho e acompanhadas de perto pelas professoras”, avaliou.

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