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Venda de automóveis novos cresce 16,8% em maio, diz Anfavea

A venda de automóveis novos cresceu 16,8% em maio na comparação com o mesmo mês de 2016. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Arquivo)

A venda de automóveis novos cresceu 16,8% em maio na comparação com o mesmo mês de 2016, com 195,56 mil unidades emplacadas, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com abril deste ano, a alta nas vendas foi 24,6%.

A produção de veículos montados também mostrou elevação de 33,8% , em maio, na comparação com o mesmo mês em 2016. Em relação a abril, houve crescimento de 25,1% e, no acumulado do ano, alta de 23,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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No acumulado de janeiro a maio, houve alta de 1,6% em relação ao mesmo período em 2016. Para o presidente da Anfavea, Antônio Megale, o resultado positivo é importante, já que este foi o primeiro crescimento no acumulado para o período desde 2014.

Exportações
Megale disse que a exportação de automóveis montados teve, em maio, o melhor número da série histórica da Anfavea. No mês passado, foram exportados 73,42 mil veículos, alta de 51,1% na comparação com maio de 2016. No acumulado, também houve recorde, com elevação de 61,8% em relação a maio do ano passado.

“Superou as nossas expectativas. Entretanto, mesmo com o crescimento, que tem um reflexo positivo na produção, o nível de ociosidade ainda está próximo dos 80%. O mercado de exportação é insuficiente para superar a fragilidade do mercado interno”, dise o presidente da entidade. Os principais países importadores são Argentina, Chile, Uruguai e Colômbia.

A venda de máquinas agrícolas aumentou 16,4% em maio na comparação com o mesmo mês em 2016. Em relação a abril, houve alta de 17,6%. De acordo com Megale, o evento voltado ao setor, Agrishow, foi responsável por boa parte dessas vendas. “Mas as vendas durante a feira não se exaurem no evento, pois os negócios efetuados se concretizam nos próximos meses.”

Projeções
A expectativa de aumento de vendas para 2017 foi mantida em 4%. Megale disse que a Anfavea vai esperar de um a dois meses para revisar o dado. De acordo com ele, o instável cenário político dificulta a realização de uma projeção no atual momento.

“Estamos na expectativa das reformas, do julgamento [da chapa Dilma-Temer] no Tribunal Superior Eleitoral. Continuamos com o nosso apoio claro às reformas. Entendemos que, principalmente a reforma trabalhista, tem que acontecer no curto prazo”, afirmou Megale.

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