
Nos próximos cinco meses, estudantes dessas escolas farão pesquisas sobre a larva do mosquito Aedes aegypti e poderão compartilhar dados mundialmente, disponibilizando informações locais e acessando documentos de outros Estados e países para estudo.
Nesta quinta-feira (22), alunos do 8º ano da Emef Emmanuel Antônio dos Santos, região leste da cidade, foram a campo ao redor da escola para buscar possíveis focos e coletar amostras de água com larvas do mosquito Aedes aegypti.
Logo na primeira semana de atividades os alunos já aprenderam a importância de não deixar água parada em locais descobertos. “Um pequeno papel de bala jogado em um terreno como o que estudamos, por exemplo, pode se tornar um foco de larvas. Estamos vendo de perto como é o nascimento do mosquito e precisamos conscientizar nossos familiares e amigos para que a proliferação acabe”, destacou o aluno Gabriel Henrique Batista, 13 anos.
Além de contribuir mundialmente para estudos científicos, o Programa Globe incentiva a interação entre estudantes, professores e cientistas, despertando vocações em ciências, tecnologia, engenharia e matemática, além de complementar as atividades realizadas em sala de aula.
“Os alunos ficaram empolgados com a ideia de ajudar profissionais do mundo todo em pesquisas ambientais. Este trabalho é importante também para a integração e parceria entre estudantes e professores, além de ser unir diversas disciplinas e alunos de diferentes turmas”, disse a professora de ciências, Camila Morais.
No Brasil, o programa é coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e somente três cidades foram selecionadas para participar: São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Paranaguá (PR).