fbpx
publicidade
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Blocos de Ubatuba e autoridades firmam acordo para o Carnaval 2017

O promotor de justiça de Ubatuba, doutor Fernando Fietz Brito, durante a reunião, que definiu os trajetos e horários do Carnaval de Blocos 2017. (Foto: Divulgação/PMU)

A preocupação com a segurança dos foliões e a gestão do trânsito de forma a garantir o fluxo de ambulâncias e carros da polícia são temas que se destacaram nas reuniões realizadas pela comissão responsável pela organização do Carnaval.

Com o cancelamento da festividade em São Luís do Paraitinga, a expectativa é a de que um número ainda maior de turistas venha passar o feriado no município.

Outra inquietação é com a redução do efetivo da Polícia Militar (PM) na cidade após o término da Operação Verão, no dia 5 de fevereiro.  “Haverá um reforço durante o feriado, mas não do mesmo porte da operação, quando tínhamos 216 PMs atuando”, explica o capitão da PM Robert Scott Bromocato Neill.

Frente a essas questões, propostas alternativas foram discutidas com a Liga Independente de Blocos Carnavalescos de Ubatuba que incluem, por exemplo, mudanças no trajeto dos blocos e nos horários.

Em reunião realizada na quarta-feira, 8, com a participação do promotor de justiça de Ubatuba, doutor Fernando Fietz Brito, quatro alternativas de percurso foram definidas com os blocos que desfilam na região Central no período compreendido entre os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro, período de maior movimento na cidade. Além disso, ficou combinado que o horário máximo de encerramento dos blocos será às 2 horas da manhã.

Essas alterações foram registradas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a Prefeitura de Ubatuba, a Liga Independente de Blocos Carnavalescos, a Fundação de Arte e Cultura (Fundart), a Guarda Civil Municipal, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a presidência do Conseglho Comunitário de Segurança Pública (Conseg).

“Não há interesse em cercear a manifestação cultural, fazemos tudo ao alcance para permitir que ela continue com respeito aos blocos e suas tradições.

Ao mesmo tempo, é importante compreender que são necessárias mudanças uma vez que o número de participantes é cada vez maior e é preciso reduzir o número de ocorrências”, destacou o promotor de justiça.

Foi feito um agradecimento especial à Liga por ter conseguido chegar a um consenso.  “A ideia não é a de fazer uma imposição de cima para baixo, mas sim a de garantir a manifestação cultural em uma nova realidade”, finalizou o dr. Brito.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo