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Confiança do consumidor taubateano volta a crescer em outubro

A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de outubro, com 609 entrevistados. (Foto: Divulgação)
A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de outubro, com 609 entrevistados. (Foto: Divulgação)

Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Taubaté atingiu 103,8 pontos e apresentou um leve crescimento com relação setembro, quando chegou a 103,2 pontos.

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O índice, verificado pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) tem por objetivo identificar o “humor” dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. É composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) e é calculado com base em perguntas dicotômicas (com respostas positivas e negativas).

O indicador varia de 0 a 200 pontos, sendo que índices abaixo de 100 pontos indicam pessimismo do consumidor e acima otimismo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de outubro, com 609 entrevistados. O primeiro levantamento foi feito em agosto deste ano, e o ICC apontou um pessimismo do consumidor local, atingindo 90,3 pontos.

“Olhar o Índice de Confiança do Consumidor da região torna muita mais fácil a previsão do comportamento desse consumidor do que só olhar o do Estado, que significa alguma coisa, mas está distante. Agora, da região, refere-se a seu consumidor em específico. É muito importante, pois, se meu consumidor está confiante, eu vou preparar meu estoque em cima disso. Se ele está pessimista, vou diminuir meu estoque, preparar meu negócio de uma outra maneira”, explica o assessor econômico da Fecomércio-SP, Fábio Pina.

Em outubro, as expectativas próprias melhoraram – 78,7% dos entrevistados acreditam que no final de 2017 sua capacidade de compra aumentará. Sobre o futuro do país, o otimismo diminuiu. Enquanto em setembro 60,6% dos entrevistados declarou acreditar que o Brasil estaria melhor em 2017; já no mês passado 56% mantém a opinião. Para os próximos cinco anos o otimismo diminuiu mais, 64,1% pensa que o Brasil passará por bons momentos, ante os 73,5% de setembro. A diminuição da esperança no país fez o IEC cair de 139,5 para 132,6 pontos.

O Índice de Confiança do Consumidor também demonstrou aumento discreto em função da diminuição do mau humor dos taubateanos com menor poder de consumo. Entre os mais ricos o otimismo aumentou de forma significativa, saltou de 112,1 para 129 pontos. Em geral as mulheres são mais otimistas que os homens, o que significa que elas estão mais dispostas a adquirir bens duráveis. Atingiram 105,5 pontos, enquanto os homens 102,1 pontos.

Para o presidente do Sincovat, Dan Guinsburg, a melhora na confiança do consumidor é um bom indicador para as vendas de final de ano. “Os economistas já estão prevendo um Natal melhor do que as outras datas comemorativas do ano. Essa melhora na confiança do consumidor reforça essa ideia de um final de ano menos tenso para o nosso comércio”, comenta Dan.

Sobre o Índice de Confiança do Consumidor
O ICC é um dos principais índices de comportamento do consumidor no mundo, com pesquisas fazendo uso da mesma metodologia em alcance global.

No Brasil, Taubaté foi a primeira cidade de interior onde essa pesquisa é realizada. Na capital paulista os dados são coletados pela FecomercioSP, e os seus resultados são usados como referência nas reuniões do do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central. Em Taubaté a pesquisa teve sua primeira amostragem em agosto deste ano e a partir de então ocorrerá mensalmente.

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