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Ilhabela realiza a quarta edição do Festival In Jazz

A partir do feriado de quarta-feira, dia 12, até sábado, dia 15, a quarta edição do festival de jazz gratuito de Ilhabela ocupará o centro histórico da cidade com músicos de diferentes gerações com o mesmo propósito: compartilhar música e cultura contemporânea à beira-mar.

Às 20 horas do dia 12 de outubro, Robson Nogueira e seu trio inauguram a quarta edição do festival Ilhabela in Jazz. Artista local, o multi-instrumentista dá as boas-vindas ao público e aos artistas, unindo jazz, música contemporânea brasileira e composições autorais.

Um destaque prata da casa na abertura do evento já é tradição no festival de jazz gratuito de Ilhabela, que segue até depois da meia noite do dia 15 de outubro, sábado.

Com curadoria e line up assinados por Paulo Braga, realização da Prefeitura Municipal de Ilhabela, produção da Articular e apoio da Associação Comercial de Ilhabela, o festival transporta a atmosfera de um autêntico clube de jazz para um espaço à beira mar, instalado no centro histórico da cidade, com serviço de bar impecável, (mesas e garçons) sob uma cobertura transparente, com vista para o céu (com lua crescente, quase cheia).

Eis o ambiente que receberá os interessados em conferir shows gratuitos de artistas de diferentes nacionalidades, gerações e vertentes que fazem o melhor da cena contemporânea.

O camaronês Richard Bona, considerado um gênio do baixo e já comparado a George Benson e João Gilberto pelo L.A. Times, faz ali a única apresentação no Brasil da turnê mundial de lançamento de seu álbum Heritage. Ele chega do Japão acompanhado da banda Mandekan Cubano.

Ainda no old school vindo além fronteiras nacionais, está o mestre Cesar Camargo Mariano, coisa nossa, radicado em Nova York, ele vem em formação de quarteto. Do Arizona vem Stanley Jordan, que fará show com seus impecáveis parceiros brasileiros, Ivan “Mamão” Conti  (bateria) e Dudu Lima (baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless), que formam o trio com o fera do fusion há mais de doze anos em gigs no Brasil.

Seguindo a linha daqui, dali e de todo lugar, há ainda Raul de Souza, herói do trombone, apelidado de Benjamin Button, pois aos 82 anos comprova o sucesso de sua dieta e máxima, “A música é o real alimento da alma”.

Lembrando que, no caso dele, tal dieta, o alimento, ou a música, foi compartilhada com Pixinguinha, Sivuca, Baden Powell,  Sergio Mendes, Airto Moreira, Sonny Rollins, George Duke, Freddie Hubbard e Cannonball Adderley, entre muitos outros, de diferentes verves e gerações.

Por falar em gerações, o mestre Nelson Ayres reúne diversas delas em sua Nelson Ayres Big Band, composta por 16 solistas, alguns da formação original, outros espectadores de suas memoráveis apresentações e outros, ainda, que sequer haviam nascido quando o músico apresentou o conceito de big band na São Paulo dos anos 70 e 80, inspirando o Movimento Elefantes. E pensar que, nessa mesma época, nos primórdios dos anos 80, Ricardo Herz, aos 5 anos, começava a estudar música.

O violinista, arranjador e compositor também integra o line up do festival com Michi Ruzitschka (violão 7 cordas ) e Pedro Ito ( percussão e bateria), integrantes da Ricardo Herz trio, composta em 2001 na Berklee College of Music, de Boston, e na ativa desde 2010.

Se Herz começou aos 5, o baterista Edu Ribeiro esperou até os 8 anos para iniciar sua paixão. Hoje tem quatro Grammys Awards e fará duas performances no Ilhabela in Jazz.

Uma  com Gian Correa (violão), Guilherme Ribeiro (acordeão) e Bruno Migotto (baixo), do Edu Ribeiro Quarteto, outra com o quinteto Vento em Madeira, com Tiago Costa (piano), Fernando De Marco (contrabaixo), Léa Freire (flautas), Teco Cardoso (sax e Flautas) e Mônica Salmaso (voz),

A cantora é mais uma celebrada dose dupla na programação. Subirá ao palco também com os cinco clarinetistas do grupo Sujeito a Guincho, os virtuosos Diogo Maia, Luca Raele, Luiz Afonso “Montanha”, Nivaldo Orsi e Sérgio Burgani, que juntam suas experiências como autores, arranjadores, cameristas e solistas ao timbre inconfundível de Salmaso. E tem mais voz feminina do Ilhabela In Jazz: Vanessa Moreno. Com Fí Maróstica, a cantora leva para o litoral paulista o seu repertório-homenagem a Gilberto Gil, no formato voz e…baixo. Minimalista e arrebatador, como comprova o disco Cores Vivas.

O bamba bandonilista (de dez cordas) Hamilton de Holanda é igualmente arrebatador, mas é do mais, é maximalista. Ele que está nas notas e nos ritmos, do bandolim, desde a mesma idade que Ricardo Herz (o que você fazia aos 5 anos, aliás?), comemora os quatro anos do seu projeto Baile do Almeidinha, com a banda A Magnífica, composta por Guto Wirtti (contrabaixo), Rafael dos Anjos (violão), Thiago da Serrinha (percussão), Eduardo Neves (flauta, flautim e saxofone), Aquiles Moraes (trompete), Xande Figueiredo (bateria) e Marcelo Caldi (acordeon) .

Para dar voz a turma de excelentes instrumentistas, o escolhido foi Ed Motta, convidado especial do bailão eclético e brasileiríssimo, que encerra o Ilhabela In Jazz. Potência da música nacional, Ed Motta subirá ao palco por volta da meia noite do dia 15, para encerrar com chave de ouro e muito gogó esta quarta edição da festa gratuita do jazz em Ilhabela.  O sábado promete.

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