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Lewandowski se reúne com senadores para definir próxima fase do impeachment

Presidentes do STF e do Senado, Ricardo Lewandowski e Renan Calheiros, em reunião com o relator e o presidente da Comissão do Impeachment, Antonio Anastasia e Raimundo Lira, e com lideranças partidárias do Senado. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Presidentes do STF e do Senado, Ricardo Lewandowski e Renan Calheiros, em reunião com o relator e o presidente da Comissão do Impeachment, Antonio Anastasia e Raimundo Lira, e com lideranças partidárias do Senado. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, discute neste momento com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e líderes partidários o rito da próxima fase do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a primeira a ser presidida por ele, marcada para terça-feira (9).

Nessa sessão, serão necessários os votos de metade mais um (maioria simples) dos 81 senadores presentes para confirmar ou não a decisão da Comissão Especial do Impeachment, que aprovou hoje (4), por 14 votos a cinco, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao prosseguimento da ação e do julgamento da presidenta afastada por crime de responsabilidade.

Contando com resultado desfavorável à Dilma na próxima votação, senadores que apoiam o impeachment pressionam para que a conclusão do processo ocorra ainda este mês. Lewandowski só marcará a data após o encerramento da fase de pronúncia, na semana que vem.

A expectativa é que o julgamento dure até uma semana. Caso chegue à fase final, o ministro adiantou que não pretende realizar sessões no fm de semana.

Defesa

Ao deixar a Comissão do Impeachment nesta quinta-feira, o advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, informou que espera que a próxima votação, na terça-feira, não seja realizada de maneira apressada e que a análise leve mais de um dia.

“Espero que o amor à pressa não faça ceder o amor à Justiça”, disse. Cardozo defendeu que, a partir de terça-feira, assim como em um juri, acusação e defesa tenham, cada uma, uma hora e meia para se manifestar, além de mais uma hora para réplica das partes.

Pelas contas de Cardozo, só para essa etapa seriam necessárias cinco horas, sem contar os pronunciamentos dos senadores. O advogado acrescentou que Dilma Rousseff não deverá comparecer ao Senado semana que vem e que ainda não sabe se ela participará do julgamento final.

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