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Fibria paga R$ 304 milhões em dividendos no segundo trimestre de 2016

AFibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, registrou lucro líquido de R$ 745 milhões no segundo trimestre de 2016.

Considerando o acumulado dos primeiros seis meses do ano, o resultado líquido ficou positivo em R$ 1,7 bilhão, frente a um lucro de R$ 48 milhões no primeiro semestre de 2015.

Durante o segundo trimestre de 2016, a Fibria realizou pagamentos de dividendos acima do mínimo obrigatório, distribuindo um total de R$ 304 milhões aos acionistas.

O fluxo de caixa livre da empresa, antes dos investimentos no projeto Horizonte 2 e do pagamento de dividendos, seguiu forte no segundo trimestre deste ano, alcançando R$ 413 milhões. No acumulado do semestre, o fluxo de caixa livre supera R$ 1 bilhão.

O custo caixa de produção de celulose ficou em R$ 662 por tonelada no segundo trimestre de 2016, 5% inferior ao verificado no primeiro trimestre, que evidencia o foco da companhia em redução de custo e a busca constante por maior eficiência operacional.

O custo caixa também foi impactado pela ausência das paradas programadas para manutenção e depreciação do dólar frente ao real. Nos últimos dois meses do trimestre, o desempenho em custo da Fibria foi ainda melhor. A média do custo caixa nos meses de maio e junho atingiu R$ 639 por tonelada de celulose produzida.

“A Fibria é conhecida por sua excelência operacional, pelo foco em controle de custos e pela geração de valor compartilhado. Apesar do ambiente mais desafiador de câmbio e preço de celulose, no segundo trimestre, conseguimos reduzir o nosso custo caixa, seguir com nossos investimentos e também pagar dividendos aos acionistas acima do mínimo obrigatório”, afirma Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

O volume de vendas totalizou 1,342 milhão de toneladas, 18% superior ao do primeiro trimestre do ano devido ao aumento do volume de vendas para a Ásia e América do Norte, e também por conta do início das vendas de celulose proveniente do Projeto Puma, da Klabin, fruto do contrato comercial celebrado em maio de 2015 entre as duas empresas.

Pelo acordo, foi estabelecido o compromisso firme de aquisição pela Fibria do volume mínimo de 900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta, a ser vendido com exclusividade pela companhia em países fora da América do Sul.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, ficou em R$ 925 milhões no segundo trimestre. No semestre, o indicador acumula R$ 2,2 bilhões. A margem Ebitda pro-forma, excluindo as vendas de celulose da Klabin, ficou em 43% no segundo trimestre.

A Fibria encerrou o segundo trimestre de 2016 com dívida líquida de US$ 3 bilhões, praticamente estável em relação ao primeiro trimestre do ano. A alavancagem, medida em reais pela relação dívida líquida/Ebitda ficou em 1,82x e 2,10x na medição em dólar, mantendo-se em linha com o planejado e dentro dos limites estabelecidos pela política financeira da empresa.

“Encerramos o segundo trimestre com uma posição de caixa de R$ 3 bilhões que, junto com as linhas compromissadas e o financiamento do projeto Horizonte 2, representam uma liquidez suficiente para cumprir todas as obrigações de dívida da companhia e gastos com o projeto até 2018. Isso sem contar com a capacidade de geração de caixa da companhia até lá, que será significativamente ampliada com a entrada em operação do projeto Horizonte 2, a segunda linha de produção em construção na nossa unidade de Três Lagoas (MS)”, afirma Guilherme Cavalcanti, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria.

No trimestre, a empresa concluiu a maior captação de recursos por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) já feita no Brasil, no total de R$ 1,35 bilhão. O sucesso da operação deveu-se também ao baixo custo de emissão, com uma série de R$ 880 milhões ao custo de 97% do CDI com vencimento em 4 anos e outra série de R$ 470 milhões ao custo de IPCA + 5,9844% ao ano, com prazo de 7 anos.

As obras de expansão da unidade de Três Lagoas (MS) atingiram 45% ao final do segundo trimestre de 2016, permanecendo adiantado em relação ao cronograma físico inicialmente previsto e com desembolso de caixa abaixo do estimado, que acumulou até o final do segundo trimestre o correspondente a 25% do investimento total. Dentre os destaques do período estão a revisão da capacidade de produção da nova fábrica para 1,95 milhão de toneladas/ano e a redução da necessidade de investimento total no projeto, antes prevista para R$ 8,7 bilhões e revisada para R$ 7,9 bilhões.

“Na Fibria buscamos sempre fazer mais com menos. Conseguirmos aumentar a capacidade de produção da nova fábrica ao mesmo tempo em que reduzimos o investimento necessário. É mais uma evidência de que perseguimos nossas crenças de gestão”, diz Marcelo Castelli, presidente da Fibria.

Dada a boa evolução física do projeto Horizonte 2, a estimativa é que sua entrada em operação ocorra no início do quarto trimestre de 2017. Outro destaque do projeto nesse segundo trimestre refere-se à formalização final de todos os contratos da estrutura de financiamento, que envolve agências de créditos de exportação (ECAs), BNDES e Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), dentre outras fontes de recursos.

A Fibria já começou a receber recursos provenientes da Finnvera, a agência de crédito de exportação (ECA) da Finlândia, e ainda em 2016 começará a sacar as linhas contratadas com o BNDES e FDCO.

O Projeto Horizonte 2 ampliará a capacidade de produção da unidade fabril da empresa no município de Três Lagoas (MS) de 1,3 milhão para 3,25 milhões de toneladas de celulose/ano. Após sua conclusão, a capacidade produtiva total da Fibria subirá para mais de 7 milhões de toneladas por ano, consolidando sua liderança e competitividade no mercado global de celulose de fibra curta.

 

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