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São José recomenda vacinação contra caxumba no período de férias escolares

Aproveitem as férias para procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atualizar a carteira de vacinação. (Foto: Antonio Basilio/PMSJC)
Aproveitem as férias para procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atualizar a carteira de vacinação. (Foto: Antonio Basilio/PMSJC)

A Prefeitura de São José dos Campos está recomendando para que todas as crianças em idade escolar, incluindo os jovens universitários, aproveitem as férias para procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atualizar a carteira de vacinação.

A medida foi tomada após a cidade registrar este ano 16 surtos de caxumba que, juntos, atingiram 119 pessoas. Deste total, 15 foram em escolas. No mesmo período do ano passado, a cidade não tinha registrado nenhum surto.

A Vigilância Epidemiológica encaminhou um ofício nesta segunda-feira (27) a todas as escolas para que orientem os alunos e suas famílias quanto à necessidade da atualização da vacinação para frear a proliferação da doença. Todos devem ter duas doses da vacina para estarem completamente imunizados.

Cada surto registrado desencadeia uma ação da Vigilância Epidemiológica que vai até o local para vacinar aqueles que não foram vacinados ou não tem a vacinação completa. De acordo com o calendário oficial de vacinação, todos devem tomar a vacina aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses.

“Durante essas ações, percebemos que é grande o número de alunos que não tinham a dose de reforço da vacina, o que pode tê-los deixado mais suscetíveis. Por isso, resolvemos fazer esse chamado geral”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município.

Segundo ela, quem não sabe se tomou a vacina, não lembra ou perdeu a carteira de vacinação, também deve tomar a dose, por precaução. “Temos um surto ocorrendo no Estado de São Paulo que atingiu São José e não para de crescer. É preciso que todos se conscientizem sobre a importância da vacina e compareçam aos postos de saúde”, disse.

Surto é estadual

O número de casos de caxumba registrados este ano no Estado de São Paulo é o maior desde 2008, segundo balanço divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria Estadual de Saúde.

Até o dia 16 de junho, foram contabilizados 842 casos. Entre 2009 e 2015 o número variou entre 118 (2014) e 671 (2015).

Caxumba

A caxumba é uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva que ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.

Os sintomas mais característicos são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar. Isso porque o vírus da caxumba provoca inflamação nessas glândulas, que são as parótidas, as submandibulares e as sublinguais.

As complicações são raras. Uma delas é a meningite viral, forma mais branda da infecção que atinge as membranas que envolvem o encéfalo. Outras são a orquite (inflamação dos testículos) e a ooforite (inflamação dos ovários). A caxumba também pode levar à surdez, embora os casos sejam muito raros.

A transmissão da caxumba ocorre pelo ar, pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. O tratamento da caxumba não tem um remédio específico. O paciente é basicamente tratado com medicamentos para aliviar os sintomas de dor e mal estar e repouso.

A prevenção contra a caxumba é simples: tomar a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. A vacina deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses.

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