Entre os dias 02 e 06 de junho acontece a segunda edição do Contaí – Festival de Contações de Histórias de São José dos Campos, uma realização da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Promoção da Cidadania.
Nesta edição o Contaí traz o desafio do resgate das Histórias de Vida e das Histórias de Tradição valorizando as experiências individuais e coletivas, incentivando a busca de referências de identidade, a leitura e, principalmente, a apropriação da nossa história.
Com acesso gratuito em todas as suas atividades, o Festival se fará presente nos mais diversos locais da cidade através de narrações, espetáculos teatrais, dança, shows musicais, cursos de formação de contação de histórias, exibição de filmes, intervenções, vivências, oficinas e debates.
O Parque Vicentina Aranha recebe quatro atividades do Contaí. Na sexta-feira (03) às 16h, o paraense Guataçara Monteiro realiza uma Oficina de Biojoia – mais que a confecção de um colar sustentável de sementes, o público irá vivenciar de forma lúdica a lenda do açaí, que remete ao feminino, ao cuidado e doação maternal. Guataçara é artista plástico formado em Artes Visuais e radicado no Vale do Paraíba desde 2003.
Já realizou 6 exposições individuais de artes plástica e organiza eventos e viagens relacionados à cultura popular. Ministrou cursos de sua autoria em 9 estados brasileiros, na Argentina e México. Sua recente exposição “Coração do Rio”, entrará em cartaz no Museu do Louvre na segunda quinzena de outubro deste ano.
Ainda na sexta-feira (03) às 19h, será exibido a comédia nacional “Pequenas Histórias”, onde a protagonista (Mareta Severo) conta breves e encantadoras histórias enquanto corta e costura pedaços de pano que se unem em uma grande e colorida colcha de retalhos.
No sábado (04) às 16h, o público visitará obras de arte mexicanas através do curso A Cidade e Seus Artistas. A atividade com vagas limitadas objetiva a popularização da arte, aproximando as pessoas da história de importantes cidades que tiveram grande desenvolvimento artístico, e também das obras de artes e monumentos que podem ser vistos nestes locais.
Compreendendo ainda os estilos que prevaleceram em cada uma das cidades, os motivos que levaram a realização das obras arquitetônicas, monumentos e obras de arte presentes em cada uma delas. Ministrada pelo professor Iriê Salomão Jr, mestre em História e Crítica de Arte e editor-chefe da Revista Tecnography, inicia de forma descontraída e inusitada essa viagem pela Cidade do México, seus artistas e sua arte.
Domingo (05) às 10h, a representante da Associação Kimbundu de Cafundó, Regina Aparecida Pereira, ministra uma oficina com vagas limitadas de Bonecas Abayomi.
A pequena comunidade quilombola do Cafundó ficou famosa por ter sobrevivido como um pedaço do passado no coração de São Paulo. Localizado a apenas 125 km da capital, o Cafundó ainda possui falantes de uma língua própria, a cupópia.
Regina dividirá com o público a importância dos ancestrais quilombolas e as antigas lideranças do Cafundó na luta pelas terras e a preservação da cultura da sua comunidade; ao mesmo tempo que ensinará a técnica das bonecas Abayomi, verdadeiro símbolo de resistência e vínculo materno.
