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Apicultura de Paraibuna e Fibria inauguram primeiro meliponário do Vale

O meliponário beneficiará outras sete associações de apicultores da região. (Foto: Divulgação)
O meliponário beneficiará outras sete associações de apicultores da região. (Foto: Divulgação)

A Associação Paraibunense de Apicultura – APA, que faz parte do Programa Colmeias, apoiado pela Fibria, inaugurou o primeiro meliponário experimental – conjunto de colmeias com vários tipos de abelhas sem ferrão. Um dos objetivos da iniciativa é conscientizar a comunidade sobre a preservação e proteção das abelhas e sua importância para o ambiente, por meio do trabalho de educação ambiental.

O meliponário beneficiará outras sete associações de apicultores da região, que poderão realizar estudos para o melhoramento das abelhas, desde a seleção até a multiplicação das espécies.

O evento de inauguração aconteceu na segunda-feira (2), na sede da APA, em Paraibuna (SP), com a participação de cerca de 40 pessoas. Estiveram presentes o prefeito do município Antônio Marcos de Barros, o vice-prefeito Victor de Cássio Miranda, o presidente do Sindicato Rural de Paraibuna, Clóvis Barbosa, e representantes da Casa da Agricultura, Secretaria de Cultura, Sebrae, Zapata Consultoria (equipe técnica do Programa Colmeias), comunidade e apicultores do Vale do Paraíba.

O meliponário foi instalado numa área da APA, próximo à vegetação natural, local apropriado para que as abelhas possam se alimentar, sobreviver e se multiplicar naturalmente. Para enriquecer ainda mais o local, estão sendo plantadas árvores e flores para tornar o ambiente mais propício para a espécie.

“Os projetos apoiados pela Fibria visam a geração de renda e a disseminação de conhecimento, técnicas e práticas que fortaleçam o desenvolvimento socioambiental das comunidades vizinhas às operações da empresa. O meliponário contribui de forma significativa para a melhoria da cadeia produtiva apícola da região”, diz Fausto Camargo, gerente-geral de Sustentabilidade da Fibria.

Para a apicultora Máurea Machado, da APA, o local será um importante meio de engajamento ambiental. “As meliponas não oferecem risco justamente por não terem ferrão. Dessa forma, conseguimos mostrar na prática, para as crianças, como é uma colmeia, como as abelhas produzem o mel e qual a sua importância na cadeia ecológica”, afirma Máurea.

Segundo a apicultora, o mel produzido por essas espécies contém uma menor quantidade de açúcar, apresenta maior acidez e possui substâncias antibacterianas, muito usadas na fabricação de medicamentos.

Durante a inauguração, quatorze crianças, entre 3 e 5 anos de idade, da Escola Municipal de Educação Infantil Dona Santinha Moura, tiveram a oportunidade de visitar o primeiro apiário de melíponas. Na ocasião, assistiram uma apresentação de música regional e a contação de histórias, promovidas pela Secretaria de Cultura de Paraibuna.

Já estão planejadas outras visitas de escolares e comunidade ao meliponário. Mais informações estão disponíveis na APA, localizada à avenida Pedro Augusto Calasan, 1730, Bairro Chororão, em Paraibuna (SP).

Programa Colmeias

Criado em 2004, o Programa Colmeias tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da cadeia apícola, implantando novas tecnologias em conjunto com os apicultores, organizando de forma sustentável a cadeia produtiva do mel e proporcionando a melhoria na geração de renda e qualidade de vida das comunidades. O Programa Colmeias atua em três eixos: organização e gestão das associações, produção e comercialização do mel.

Atualmente, o Programa Colmeias conta com a participação de mais de 700 apicultores, divididos entre os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo. Juntos, eles produzem 800 toneladas de mel. Estima-se que 13% de todo o mel comercializado no estado de São Paulo é proveniente do Colmeias. Apenas no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, somam-se 80 apicultores associados.

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