Pindamonhangaba está em temporada de vacinação contra a raiva em bovinos e bubalinos. A vacinação não é obrigatória, porém, na região do Vale do Paraíba é altamente recomendável, visto que os casos de raiva aumentaram nos últimos tempos.
A dica do Departamento de Agricultura da Prefeitura é que o produtor aproveite a vacinação obrigatória contra febre aftosa, durante o mês de maio, e vacine seu rebanho também contra a raiva e a brucelose – também obrigatória, realizada durante o ano todo. Lembrando que a vacina contra brucelose é disponibilizada pela Prefeitura para bezerras de 3 a 8 meses de idade. Basta agendar a aplicação no Departamento de Agricultura da Prefeitura. Informações pelo telefone 3643-2333.
Das três vacinas, o produtor se responsabiliza por comprar e aplicar aquelas contra febre aftosa e contra a raiva, que tem um custo em torno de R$0,30 por animal, valendo, portanto, o investimento. Importante destacar que a raiva é fatal e pode atingir a todos os mamíferos, inclusive o homem.
“A correta vacinação dos rebanhos contribui para a sanidade dos animais e da cadeia produtiva dos agronegócios paulistas, além da saúde pública, pois evita que humanos sejam infectados”, destacou o diretor do Departamento de Agricultura da Prefeitura.
Febre aftosa
Começa em maio a campanha de vacinação contra febre aftosa, período em que os produtores precisam vacinar todo o rebanho bovino e bubalino. A campanha acontece de 1 a 31 de maio, e a comunicação da vacinação para a Defesa Agropecuária deve ser feita até o dia 7 de junho.
Os produtores precisam vacinar seus animais de zero a dois anos e a vacina deve ser comprada em revendas credenciadas na CDA, com o devido preenchimento da declaração de vacinação.
Os animais são vacinados em duas etapas: na primeira etapa todos os animais, a partir de um dia de idade, no mês de maio. Na segunda etapa, em novembro, somente os animais com idade até 24 meses deverão ser vacinados.
A aftosa é uma doença altamente contagiosa, que causa prejuízos gigantescos à produtividade de vários setores da pecuária. São suscetíveis à doença todos os animais biungulados, ou seja, com duas unhas, como boi, porco, cervídeos, entre outros.
Brucelose
É uma zoonose, ou seja, transmite-se entre homens e animais. De acordo com informações da Defesa Agropecuária do Estado, causa grandes prejuízos ao sistema reprodutivo dos animais e não tem tratamento.
Não existe vacina contra a brucelose em humanos e o tratamento é feito com base em associações de antibióticos e mantido por várias semanas. Pode afetar vários órgãos, entre eles sistema nervoso central, coração, ossos, articulações, fígado, aparelho digestivo. A infecção ocorre quando humanos entram em contato direto com animais doentes ou ingerem leite não pasteurizado, produtos lácteos contaminados como queijo e manteiga, por exemplo, além de carne mal passada e seus subprodutos.
