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Ilhabela: Exposição com peças em cerâmica retrata diversidade cultural indígena

Mostra faz uma viagem cultural pelo olhar da arte cerâmica de culturas indígenas. (Fotos: Rosângela Falato/PMSS)
Mostra faz uma viagem cultural pelo olhar da arte cerâmica de culturas indígenas. (Fotos: Rosângela Falato/PMSS)

Cerca de 50 peças em cerâmica como máscaras e esculturas retratando a diversidade cultural de mais de 25 etnias distribuídas pelo Brasil podem ser apreciadas no Departamento de Patrimônio Histórico (Deppat), de São Sebastião, até 30 de março.

A mostra, que faz parte da fase II – Nativos do Projeto Origens, reúne trabalhos de ceramistas do Litoral Norte produzidos a partir da temática da cerâmica indígena que proporciona uma viagem cultural em peças atuais como também em trabalhos alusivos à várias etnias que perderam essa cultura artística.

Quem visita a mostra, sob a coordenação do curador e ceramista Carlo Cury, do grupo Ubuntu, pode conhecer um pouco mais também sobre a história de alguns grupos como os Terena (Mato Grosso do Sul), Karajá, da Ilha do Bananal, Tupi-Guarani, Tupinambá – etnia que vivia na região de Ubatuba na época da colonização, no século XVI – entre outras.

Há trabalhos feitos com base na cerâmica guarani, uma peça exemplar tupinambá, de Claudia Canova, do Sítio de Itaguá, em Ubatuba (século XVI) além de uma peça de Marcia D´Amico, a partir de fragmentos do Sítio Arqueológico de Paraibuna. Também atrai a atenção, uma escultura de Carlo Cury retratando o ritual Kuarup, do Parque Nacional do Xingu, bem como as 24 máscaras dispostas em formato de uma aldeia retratando os povos Matis, Kuikuro, Xavante, Bororo, Wauja, Baniwa, Kaiapó, Yawalapiti, Desana, Potiguara, Ticuna, Kadiwéu, Kijrin, Karajá, Guarani, Krenak – Botocudo, Umutina, Kamaiurá, Yanomami, Asurini e Munduruku.

A exposição itinerante, possibilitada pela parceria entre o Deppat  e o grupo Ubuntu, é fruto de pesquisa, nessa segunda fase do projeto, das etnias Terena, Kadiweu, Xakriabá, Asurini, Karajá, Waurá e Kaingang. Cada ceramista realizou a pesquisa com a etnia de sua escolha. As cerâmicas arqueológicas Marajoara, da Ilha de Marajó (Pará) descobertas em 1871, as cerâmicas Tupinambá e Tupi-Guarani, além da Tapajônica, dos índios Tapajós, que habitavam a região de Santarena desde o período de 1200 a.C, considerada uma das mais belas da pré-história brasileira, estão igualmente expostas ao público. Há, ainda, muitas peças em homenagem a várias etnias do povo nativo do Brasil.

A exposição pode ser visitada de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h e, aos sábados, das 16h às 20h, no Departamento de Patrimônio Histórico (Deppat), na avenida Dr. Altino Arantes, 130, (Rua da Praia) Centro Histórico. Mais informações sobre a mostra pelo telefone: (12) 3892-2621.

 

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