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1º Centenário do Naufrágio do Príncipe de Astúrias é comemorado em Ilhabela

Ainda como parte dos eventos que marcarão o centenário será lançado o livro “Ilhabela – Príncipe de Astúrias – Um Mistério entre Dois Continentes”, de autoria de Jeannis Michail Platon. (Foto: Divulgação/PMI)
Ainda como parte dos eventos que marcarão o centenário será lançado o livro “Ilhabela – Príncipe de Astúrias – Um Mistério entre Dois Continentes”, de autoria de Jeannis Michail Platon. (Foto: Divulgação/PMI)

Evento organizado pela Prefeitura de Ilhabela e Marinha do Brasil terá o lançamento de uma coroa de flores em homenagem às vítimas e a participação do neto de um tripulante sobrevivente do maior naufrágio da costa brasileira, ocorrido há 100 anos na Ponta da Pirabura

Para marcar o 1º centenário do naufrágio do navio “Príncipe de Astúrias”, a Prefeitura de Ilhabela e a Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião – Marinha do Brasil realizarão no próximo dia 5 de março um cerimonial no mar em homenagem às vítimas.

A solenidade será realizada a bordo de um navio da Marinha próximo à Ponta da Pirabura – local onde o navio naufragou em 5 de março de 1916 – e terá a parceria da Marina Igararecê, Yacht Club de Ilhabela, Sportmar Empório Náutico e Sociedade Amigos da Marinha (Soamar). Além do lançamento da coroa de flores, outras embarcações acompanharão o navio da Marinha até a Ponta da Pirabura, que fica a extremo leste de Ilhabela.

Em novembro do ano passado, durante a feira Smart City World Congress, realizada em Barcelona, na Espanha, o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, conheceu Isidor Prenafeta, autor do livro “El mistério de Príncipe de Asturias – El Titanic Español” e neto de um tripulante sobrevivente. “Ele estará presente neste ato do primeiro centenário, uma homenagem a todas as famílias e vítimas deste grande naufrágio”, informou o prefeito Toninho Colucci.

Ainda como parte dos eventos que marcarão o centenário será lançado o livro “Ilhabela – Príncipe de Astúrias – Um Mistério entre Dois Continentes”, de autoria de Jeannis Michail Platon, baseado em investigações e no depoimento de Isidor Prenafeta. O livro traz informações sobre a história e revela importantes acontecimentos que antecederam o misterioso naufrágio.

Como mergulhador profissional e estudioso dos naufrágios na Costa Brasileira, Jeannis Platon dedicou 18 anos às expedições aos destroços do Príncipe de Astúrias.

No Museu Náutico localizado no Parque da Usina “Prefeito Geraldo Junqueira”, na Água Branca, encontram-se várias peças recuperadas do Príncipe de Astúrias, além de uma réplica do navio.

O naufrágio

Trata-se de uma das maiores tragédias marítimas ocorridas em todo o mundo, a maior na costa brasileira. O Príncipe de Astúrias foi um navio transatlântico construído para fazer a linha regular de passageiros e cargas entre Barcelona e Buenos Aires. Era considerado o transatlântico mais luxuoso da Espanha.

Em 5 de março de 1916, o navio se dirigia ao porto de Santos, fazendo sua sexta viagem à América do Sul. Chovia forte e a visibilidade era baixíssima, quando durante a madrugada, o navio bateu violentamente na laje submersa da Ponta da Pirabura. Pouco depois o navio estava totalmente submerso.

Oficialmente 445 pessoas morreram e apenas 143 sobreviveram, porém, o navio teria centenas de clandestinos que viajavam nos porões. Estima-se que mais de mil pessoas morreram neste naufrágio.

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