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VÍDEO: a história completa do Festival de Marchinhas de Pinda

O Festival de Marchinhas Carnavalescas de Pindamonhangaba chega a sua 9ª edição em 2016. Nos últimos anos, o evento vem servindo como um esquenta para o carnaval da Princesa do Norte e, ano a ano, vem atraindo mais compositores e público da cidade e de toda a região.

Mas você sabe como começou toda essa história do Festival de Marchinhas de Pindamonhangaba, que em seu início chamava-se Festival de Música Carnavalesca do Vale do Paraíba? A ideia nasceu do então jovem radialista Darcy Torres de Andrade, que com a ajuda de Aloízio Soares de Oliveira e Paulo Roberto Plácido, fizeram as duas primeiras edições em 1971 e 1972.

Naquela época, os participantes enfrentavam grandes desafios na disputa. Além de compor e entregar a canção para os jurados já com a partitura, eles também precisavam de uma banda para acompanhá-los com os arranjos musicais. Cada um tinha que arrumar a sua, ou então, o próprio interprete, tinha de tocar, como afirma João Antônio Romão Neto, que participou das três primeiras edições do Festival.

Depois de dois anos à frente de sua criação, Darcy Torres e Aloízio Oliveira deixam a organização do evento. Em 1973, Walter Leme, que havia participado das duas primeiras edições, resolve das continuidade ao Festival. Contando com a ajuda do radialista Augusto César Guará, que trabalhava em Taubaté e de Paulo Roberto Plácido, Walter Leme foi à luta para que o Festival continuasse animando os foliões de Pindamonhangaba na Quadra Coberta.

E a terceira edição foi um sucesso. O corpo de jurados tinha a presença ilustre de Darci Torres e Aloísio, dentre outros, que premiaram o melhor Samba, a melhor Marcha, a melhor Marcha Rancho, o melhor Interprete, a torcida mais animada e também o compositor Simpatia.

Foram três anos de muita diversão e folia na Quadra Coberta, mas sem ajuda financeira, o Festival adormeceu e assim ficou por 37 anos. Em 2011, Walter Leme, agora um compositor consagrado com títulos e participações em vários Festivais de Marchinhas da região, volta novamente sua atenção para aquela folia gostosa de outrora e assim, contando mais uma vez com a ajuda de amigos, realiza a 4ª edição do evento no ginásio da Ferroviária, agora denominado Festival de Música Carnavalesca de Pindamonhangaba.

À esquerda, ao microfone, o então jovem Darcy Torres e, ao seu lado, Aloízio Soares. Do lado direito, Walter Leme. (Foto: Arquivo PortalR3)
À esquerda, ao microfone, o então jovem Darcy Torres e, ao seu lado, Aloízio Soares. Do lado direito, Walter Leme. (Foto: Arquivo PortalR3)

Em 2011, renascia a oportunidade para antigos e novos compositores mostrarem seus trabalhos aos foliões da Princesa do Norte.

Em 2012, a prefeitura da cidade, assumiu a organização do Festival, denoninando-o de Festival de Marchinhas de Pindamonhangaba. Desde então, ele vem sendo realizado na Praça Padre João Faria de Fialho, o tradicional Largo do Quartel.

Walter Leme fala com carinho das pessoas que deram início e que contribuíram com a história do Festival. (vídeo)

Nesta nova fase do Festival, a organização sempre homenageia uma personalidade que teve sua história ligada ao carnaval da cidade. Em 2011, o maestro Artur dos Santos foi lembrado por Walter Leme. Alarico Corrêa Leite foi homenageado em 2012 e Zé Sambinha em 2013. Em 2014, quem recebeu a homenagem foi Cida Novaes e Hélio Camargo deu seu nome ao evento em 2015.

Em reconhecimento ao seu trabalho em prol do Festival e da dedicação a composição e interpretação de marchinhas, Walter Leme será o grande homenageado desta nona edição do evento.

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