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Atendimentos do SAMU de Ubatuba aumentam na temporada

Legenda da foto: Da esquerda para a direita: Denner Ferreira e Ezequias Garcez da Silva, da equipe de suporte básico do SAMU, e Thiago Elias Bonaccorsi, Lisandra Marques Diniz e Celso Oliveira, da equipe de suporte avançado. (Foto: Divulgação/PMU)
Equipe: Denner Ferreira e Ezequias Garcez da Silva, Thiago Elias Bonaccorsi, Lisandra Marques Diniz e Celso Oliveira. (Foto: Divulgação/PMU)

A temporada começou e, com isso, aumentaram o número de resgates feitos pelo SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Ubatuba, acionado pelo número 192.

Somente no mês de dezembro, as ambulâncias que integram o serviço na cidade atenderam um total de 578 chamadas. Em dezembro, as maiores ocorrências foram, na ordem, mal súbito, trauma ou queda, convulsões e ataques de hipertensão. Na temporada, também são muito frequentes os casos de atendimento a turistas vítimas de afogamento.

O SAMU é um serviço que integra a Política Nacional de Urgência e Emergência e o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele corresponde ao nível intermediário de atenção, juntamente com as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e se conecta ao atendimento de média e alta complexidade, feito nos hospitais.

Há dois tipos de ambulância que fazem o atendimento: a Unidade de Suporte Básico (USB) e a a Unidade de Suporte Avançado (USA). A equipe de suporte básico é integrada por técnico de enfermagem e condutor e a de suporte avançado, por médico, enfermeiro e condutor. Todos eles têm treinamento de socorrista.

“Quem faz a triagem e determina o tipo do atendimento – se avançado ou básico – é a Central de Regulação de Ocorrências, que fica em São Sebastião. A Central faz uma escuta qualificada do caso e repassa ao médico regulador”, explica Eliane Karine Mequelino, coordenadora de Urgência e Emergência em Ubatuba. “É importante que a pessoa que aciona o 192 esteja no local da ocorrência, tenha paciência e mantenha a calma. Enquanto a ambulância não chega, o médico regulador vai orientando sobre o que tem de ser feito e muitas vidas são salvas graças a isso”, informa.

Os casos mais graves, como os relacionados a acidentes de trânsito, armas de fogo, envenenamentos, ataques cardíacos ou derrame cerebral, são atendidos pela USA, que é como uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Móvel, que conta com equipamentos como monitor-desfibrilador.

Eliane lembra que o âmbito de atuação do SAMU vai além do município. “Em 2015, por exemplo, o SAMU de Ubatuba atendeu vítimas do acidente com um ônibus ocorrido em Parati, perto da fronteira entre São Paulo e Rio de Janeiro”.

A equipe do SAMU pede a colaboração da população no sentido de entender o funcionamento do serviço. O médico Tiago Elias Bonnacorsi, da USA, orienta que o 192 seja acionado somente em caso de extrema urgência.

O condutor da equipe de USB, Ezequias Garcez, pede que os motoristas estejam sempre alertas e abram caminho para a passagem da ambulância. Já a enfermeira da equipe, Lisandra Marques Diniz, lembra que “se uma ambulância do SAMU não pára no local de um determinado acidente é porque está indo atender a outro ainda mais grave, conforme a triagem feita pela Central de Regulação”.

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