A prefeitura do Rio assumiu a gestão do Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste do Rio, em meio à crise que o estado enfrenta na área da saúde. Somado ao Hospital Rocha Faria [que será assumido na segunda-feira (11)] os dois hospitais custavam ao governo do estado R$500 milhões por ano.
Além das atividades internas, hoje (7) agentes da Secretaria de Ordem Pública, funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana fizeram um mutirão de obras, troca de grades da unidade, podas de árvores e recapeamento da Rua Nilópolis, onde o hospital está situado.
Mesmo com a troca no comando da unidade, muitos pacientes reclamavam do atendimento. Alguns diziam que os enfermeiros falavam em falta insumos e medicamentos para os procedimentos. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, negou.
“O hospital está abastecido. Não é verdade isso. A gente tem que tomar muito cuidado, pois essas versões desestabilizam o nosso trabalho. Qualquer médico que atua aqui tem acesso 24 horas ao secretário de Saúde. Repito: O Hospital Albert Schweitzer está abastecido, e, em caso de falta de alguma coisa, basta comunicar que deslocaremos insumos, medicamentos, seja lá o que for, para o atendimento”.