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São José lança movimento para sair da crise e manter empregos

. Na tentativa de reverter esse quadro, o Grupo de Estudos do Desenvolvimento Econômico, Social e Político (GEDESP) lançou na última segunda-feira (16/11) um movimento que vai culminar em ações para superar a crise. (Foto: Divulgação)
Na tentativa de reverter esse quadro, o GEDESP lançou na última segunda-feira (16/11) um movimento que vai culminar em ações para superar a crise. (Foto: Divulgação)

Diante de um cenário desafiador de crise política e econômica vivido pelo Brasil, São José dos Campos vê a população perder o poder aquisitivo, o nível de emprego em queda livre, a indústria enfraquecer e a arrecadação de impostos diminuir.

Na tentativa de reverter esse quadro, o Grupo de Estudos do Desenvolvimento Econômico, Social e Político (GEDESP) lançou na última segunda-feira (16/11) um movimento que vai culminar em ações para superar a crise.

“É um movimento recente, mas que vem ganhando força. O objetivo é unir os esforços para que a cidade volte a crescer e as pessoas recuperem seus empregos”, argumentou o diretor regional de São José dos Campos do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Mário Cezar de Barros.

O lançamento da Agenda Positiva Desenvolve São José foi realizado na Câmara Municipal com a presença de representantes de entidades empresariais, dos trabalhadores, empresas de comunicação e do poder público. “Estamos pedindo a união dos poderes executivo e legislativo para trabalharem juntos com a sociedade civil em prol da nossa cidade”, ressaltou o coordenador do GEDESP e diretor da Assecon (Associação dos Contabilistas), Ivair de Paula. Paralelamente, o grupo anunciou o lançamento de uma campanha de divulgação denominada “Eu Sou São José – Movimento Um Passo Adiante”. A ideia foi apresentada pelo publicitário Luiz Carlos Bassit.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Shakespeare Carvalho, agradeceu ao GEDESP pelo convite para participar desta iniciativa e colocou o legislativo à disposição. “Queremos colocar essas ideias em prática para que não se tornem apenas palavras bonitas e empolgantes.

O primeiro passo já foi dado, conseguimos reunir todas as essas lideranças. Através das mãos de vocês a cidade vai voltar a crescer”, disse. Sobre a aprovação da lei de zoneamento, que está passando por consulta pública antes de ir a plenário para votação, Shakespeare aproveitou para garantir que o projeto de lei está em seu ritmo normal. “Escutamos muitas coisas pelos bastidores, mas a Câmara não é balcão de negócios. Nós entendemos que a cidade precisa crescer e estamos aqui para ajudar”, completou.

Berço da tecnologia, São José dos Campos sempre foi uma cidade de vanguarda, destacou o vice-prefeito, Itamar Coppio, na ocasião prefeito em exercício. “As melhores cabeças do país estão em nossa cidade. A partir da implantação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) nasceram grandes empresas e sempre estivemos à frente. Estamos aqui para ouvir e levar essas informações aos técnicos da prefeitura para que possamos colocar São José no lugar que ela deve estar. Nossa cidade tem o DNA vitorioso e vamos dar exemplo para o país”, concluiu.

Construção civil pode paralisar em 2016

O evento abriu espaço para que as entidades integrantes do GEDESP apresentassem a situação atual dos seus respectivos setores. O presidente da ACONVAP (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Paulo Cunha, representou a construção civil e falou em nome da entidade que preside, do SindusCon-SP, da Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) e do Secovi (Sindicato da Habitação).

Com risco iminente de perder cerca 40 mil empregos (9.960 diretos e 29.880 indiretos) de 2014 a 2018, Cunha fez o alerta de que a indústria da construção civil da cidade tem prazo para acabar se uma nova lei de zoneamento não for aprovada. Segundo pesquisa da associação, atualmente a demanda por unidades habitacionais é de 3.260/ano. Considerando um mínimo crescimento de 1,6%, em 15 anos, o município precisará de um estoque de 60 mil novas unidades, porém sem novos lançamentos há risco disso não se concretizar. “Precisamos de legislação e incentivo para que esse objetivo seja alcançado, caso contrário, em 2016, devemos encerrar as atividades e os canteiros de obras”, enfatizou.

Representantes de outros setores da economia e da sociedade civil apoiaram o movimento de recuperação da crise. Falaram o pastor Felipe Câmara, da Assembleia de Deus; coronel Eliane Nikoluk, comandante do 5º BPMI; jornalista Hélcio Costa, editor-chefe do jornal O Vale; Lino Muffato, superintendente regional em exercício da Caixa Econômica Federal; deputado federal Flávio Augusto da Silva, “Flavinho”.

GEDESP

O Gedesp é formado pelas seguintes entidades: ACI (Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos; Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba); AEA (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos); APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – Regional São José dos Campos); APM (Associação Paulista de Medicina – Regional São José dos Campos); Assecon (Associação dos Contabilistas – Regional SJCampos); Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de SP – Regional SJCampos); Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP – Regional SJCampos); OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – Regional SJCampos); Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de SP – Regional SJCampos); e Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de SJCampos).

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